No primeiro de maio, anarquistas e anticapitalistas de Hamilton se reuniram no Beasley Park para uma marcha e uma festa de rua. O clima estava frio e chuvoso, então o público foi abaixo dos anos anteriores, mas nós tínhamos muita energia e por alguma razão, a polícia foi muito menos intransigente do que eles costumavam ser (o primeiro de maio tendia a ser um pouco mais conflituoso no passado), o que com certeza é melhor assim.
Nós tomamos as ruas e marchamos ao norte em direção ao Barton Jail. Houve uma fala destacando o papel que a prisão desempenha na sociedade e como na prisão os gananciosos agentes penitenciários ratos bastardos vêm usando as muitas mortes devido às más condições lá como moeda de troca nas suas negociações com a província.
Nós então marchamos a oeste para a James St N, o coração da gentrificação em Hamilton, detonando bombas de fumaça, espalhando adesivos e rindo dos hipsters surpresos dando uma pausa em seus hambúrgueres de $20 para assistir ao protesto. Um manifestante destacou em sua fala o trabalho da “Hamilton Tenants Solidarity Network”, que está enfrentando os despejos através da cidade e apoiando-articulando moradores inquilinos contra as remoções.
Pela James abaixo e a oeste na King fomos levados ao edifício Elle Fairclough, lugar de muitos serviços de assentamento para refugiados e outros imigrantes. Manifestantes descreveram em suas falas a organização de solidariedade política e apoio aos imigrantes na cidade, falaram sobre os esforços de base para fazer os serviços municipais disponíveis para todos e continuar a pressionar o governo federal a seguir permitindo que refugiados e os membros de suas famílias se estabeleçam no Canadá.
A marcha seguiu ao redor da quadra e de costas ao Gore Park para um discurso em frente à “amável” estátua da Rainha Vitória escavando seus crimes imperiais, a natureza colonial do Estado canadense e o que a soberania e a autonomia indígena significariam.
Finalmente nós marchamos de volta ao Beasley Parque depois de duas horas para uma grande refeição, cortesia do “Hamilton Food Not Bombs”, uma loja livre, performances musicais de Mother Tareka, Lee Reed e Marshia Celina, poemas de Klyde Broox e apresentação de um anarquista sírio sobre o apoio à revolução na Síria.
A.
Tradução > Mateus Brandão
agência de notícias anarquistas-ana
As flores na árvore
Esperam de branco
O fruto
Eugénia Tabosa
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!
Um puta exemplo! E que se foda o Estado espanhol e do mundo todo!
artes mais que necessári(A)!
Eu queria levar minha banquinha de materiais, esse semestre tudo que tenho é com a temática Edson Passeti - tenho…
Edmir, amente de Lula, acredita que por criticar o molusco automaticamente se apoia bolsonaro. Triste limitação...