Desde Sábado 7 de Maio até o Domingo 15 de Maio realizamos ações simbólicas a alvos estatais, econômicos e políticos na cidade de Kérkyra. Jogamos tinta na fachada da sede da Região das Ilhas Jônicas, o vetor estatal por excelência na ilha. Fizemos o mesmo nos escritórios da OAEE, um fundo de previdência cujas administrações se envolvem ao longo dos anos na depredação da riqueza social em total harmonia com os respectivos governos centrais. Também escrevemos com spray no centro trabalhista de Kérkyra, pois não esquecemos do papel dos sindicalistas profissionais no passado distante e recente, especialmente em relação à desarticulação das movimentações trabalhistas dos últimos seis anos. Não nos esquecemos dos escritórios de F. Vaki, deputada do SYRIZA [partido governista da Grécia], pelo seu papel na votação do terceiro memorando no verão de 2015. E por fim, pintamos com spray as telas de caixas eletrônicos dos bancos centrais da cidade, bancos que foram recapitalizados constantemente nos últimos anos sugando a riqueza social e o dinheiro dos trabalhadores.
Realizamos essas ações como uma pequena indicação de nossa resistência ao novo projeto de lei de previdência e ao memorando 4 da “primeira vez da esquerda”. Medidas que arrasam nossa vida e não podem passar sem luta. As políticas conduzidas em contra da maioria do corpo social tem expoentes naturais e aliados naturais. O estado, os pilares da política econômica, todos os que oferecem campo à batalha de ordem e econômica que é conduzida em prol da classe burguesa, devem ser postos frente a suas responsabilidades.
Não nutrimos nenhuma ilusão disso ser o meio para nos dirigirmos à revolução e à sociedade desordenada com a qual sonhamos, nem mesmo o meio para impedir as novas medidas. Sabemos que a única maneira de ganharmos são as ferozes greves de longa duração, a difusão da consciência de ordem na medida do possível a partes da sociedade cada vez maiores, a organização revolucionária e perspectiva do movimento de luta. Até então, com passos pequenos mas estáveis, devemos diluir até o último torrão de ilusão de paz e ordem, organizar nossas resistências, atacar tudo o que nos oprime e suprime, tudo o que nos priva de vida. Pela criação de uma sociedade desordenada de igualdade, solidariedade e liberdade. Pela revolução, pela anarquia.
Anarquistas
Fonte: http://mpalothia.net/kerkyra-analipsi-efthynis-gia-epithesis/
Tradução > Miguel Sulis
agência de notícias anarquistas-ana
Em busca da bola
o menino pula o muro —
Grita o bem-te-vi.
Benedita Azevedo
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!