Na manhã desta segunda-feira (06/06) ocorreu uma tentativa de despejo do Centro Social Ocupado Rog, localizado em uma antiga fábrica de motos em Liubliana. O espaço existe há mais de 10 anos, referência cultural e um dos locais mais criativos da cidade.
Os ocupantes e solidários resistiram à tentativa de demolição de um dos edifícios, que daria o início oficial aos trabalhos de evacuação de todo o Centro (menos o edifício principal) que abriga muitas realidades, todas baseadas no trabalho voluntário: galerias de arte, rampas de skate, coletivos de solidariedade aos refugiados e muito mais.
Ativistas e solidários (incluindo os companheiros do grupo anarquista de Liubliana) guardam as barricadas dia e noite, mas é provável que aconteça uma nova tentativa de despejo até 14 de junho, prazo final para o início dos trabalhos de demolição.
Se este prazo não for respeitado, a empresa que tinha sido contratada para o trabalho de demolição perdê-lo-ia e, aparentemente, o município de Liubliana deve fazer mais uma vez o processo burocrático.
A primeira batalha foi vencida, mas a luta continua. O Rog apela à mobilização e à solidariedade. A seguir, declaração do Rog.
> Mais de 10 anos de ataque contra a gentrificação e o capitalismo <
“Os artistas, ativistas, filósofos, membros de grupos e coletivos, estão reunidos em uma fábrica abandonada há mais de 10 anos.
Nosso trabalho é baseado na autonomia, solidariedade e ajuda mútua.
Em vez de chegar a um acordo, o município de Liubliana decidiu ignorar as atividades que ocorrem na fábrica.
Seu objetivo é parar a riqueza destas atividades cujo objetivo é estancar a ideia capitalista de gentrificação do centro da cidade e do seu alojamento para turistas e artistas “reconhecidos”.
VENHA PESSOALMENTE, PROTEJAMOS AGORA MESMO O ROG!
A solidariedade é uma arma!”
Vídeo da tentativa de despejo do Rog: https://www.youtube.com/watch?v=B31ASN8Lkjc&feature=youtu.be
Tradução > Liberto
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!