Ontem à noite, 7 de julho, cerca de 60 pessoas foram às ruas de Amsterdam para demonstrar a raiva pela detenção de nossa companheira anarquista nesta cidade na quarta-feira (6 de julho), e que as autoridades suspeitam de expropriar um banco em Aachen, na Alemanha.
A manifestação foi realizada a partir do centro de Amsterdam até a sede principal da polícia, onde a nossa companheira encontra-se presa. No percurso da manifestação o grupo lançou muitos fogos de artifício. Também foram entoados cânticos de protesto. E este não é o último ato de solidariedade com nossa companheira presa. Portanto, apelamos a todos para expressar a solidariedade de todas as formas possíveis com a companheira. Estamos indignados!
Anteriormente, a companheira esteve cinco meses em prisão, mas foi libertada sem acusação ou condições. O promotor decepcionado recorreu e teve seus frutos, e haverá um processo judicial (a data ainda não é conhecida). Ontem [quarta] ela foi novamente presa. Em abril de 2016, outra companheira foi presa em Barcelona [na Espanha] no marco de um mandado de detenção europeu, com encargos semelhantes: uma expropriação bancária que aconteceu em 2014. Ela já foi extraditada para a Alemanha.
Não estamos interessados em saber se as companheiras são realmente responsáveis pelos assaltos a bancos ou não. A expropriação é um meio eticamente justo e politicamente legítimo, é um método de luta que é parte da história de todos os movimentos revolucionários.
Não existem parâmetros legais ou limitações estratégicas para os anarquistas expressarem sua solidariedade com os companheiros que enfrentam a repressão. Estas não são ações ou princípios relativos. A solidariedade é uma parte integrante da nossa luta, uma resposta à necessidade de nossos amigos e afinidades que vão ter que suportar a repressão do Estado, porque nos reconhecemos em suas ideias e práticas.
Fonte: https://www.indymedia.nl/node/34408
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Seus cachos de seda
são borboletas douradas
brincando na brisa.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!