Aberta neste sábado (09/07), exposição revela histórias de 29 pessoas que fugiram do domínio nazista
Hoje com idades entre 70 e 110 anos, 29 pessoas que chegaram ao Brasil ainda crianças, após terem escapado do holocausto nazista, são as últimas testemunhas vivos do terror que os judeus viveram na Segunda Guerra Mundial. A história desse grupo está contada na exposição Viventes, com obras da fotógrafa Marian Starosta, aberta neste sábado, no Solar Grandjean de Montigny, museu da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro.
A exposição integra a programação da edição 2016 do FotoRio, evento anual da cidade dedicado à arte fotográfica.
A partir de histórias, de retratos dos sobreviventes e do contexto em que eles vivem hoje, Marian Starosta construiu uma instalação, enriquecida com fotografias dos objetos e dos documentos registrados nas visitas que a artista às residências dos 29 idosos, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. O projeto foi iniciado em 2013, com o objetivo de fazer um inventário dos sobreviventes do holocausto que moram no Brasil.
Paisagens, fotos e vídeos
“O trabalho, que inicialmente foi pensado para ser eminentemente fotográfico, se expandiu para a instalação, com paisagens sonoras, vídeos, objetos e fotografias editadas como uma constelação”, explica.
Até o fim do ano, Viventes deverá virar um livro, onde, além das fotografias, estarão textos de diversos autores, entre eles o rabino Nilton Bonder e a historiadora Laura Trachtenberg. Formada em Jornalismo e mestre em Comunicação, a gaúcha Marian Starosta foi coordenadora de Artes Visuais na Casa de Cultura Mario Quintana, em Porto Alegre e hoje é diretora artística do Ateliê da Imagem Espaço Cultural, no Rio.
A exposição, com entrada franca, fica em cartaz até 11 de agosto e pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h. O Solar Grandjean de Montigny fica na Rua Marquês de São Vicente, 225, na Gávea, zona sul do Rio.
Fonte: agências de notícias
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