Nos últimos anos, o Estado espanhol lançou uma ofensiva repressiva contra alguns companheiros anarquistas em especial e contra boa parte do movimento libertário em geral. Os golpes repressivos das operações “Columna”, “Pandora 1 e 2”, “Piñata” e “Ice” fizeram com que mais de 40 companheiros fossem processados e associados a atividades e/ou organizações de caráter terrorista. Desses, 18 passaram por várias prisões sob regimes de alta segurança, salientando que três deles estão ainda na prisão: Nahuel, Mónica e Francisco. O primeiro vai cumprir um ano em pris&atild e;o preventiva aguardando julgamento. Mónica e Francisco foram condenados em primeira instância a 12 anos de prisão, e estão atualmente aguardando a decisão final após o recurso interposto pela sua defesa perante o Supremo Tribunal Federal (em 19 de outubro passado foi feita a vista da apelação). Mas este ano, as estratégias de repressão e dos juízes transcenderam as fronteiras do reino e buscou cumplicidades com os seus pares de outros países. Referimo-nos aos dois companheiros anarquistas detidos em Barcelona em abril e junho pelos Mossos d”Esquadra [polícia catalã], sob um mandado europeu de detenção emitido pela justiça da Alemanha por suposta participação de ambos em assaltos a banco na cidade de Aachen. Nestes casos, não estamos falando apenas de uma participação pontual da polícia regional catalã n a prisão de nossos companheiros, mas que se trata de um trabalho conjunto que as polícias da Alemanha e Espanha vem realizando há anos, refletindo as práticas colaborativas conhecidas entre os vários organismos de inteligencia europeus em sua luta contra os inimigos comuns, neste caso, o anarquismo combativo e de ação.
Não pretendemos aqui entrar em discussões, que melhor correspondam a uma métrica judicial e moral, sobre a “inocência” ou “culpabilidade” de nossos companheiros represaliados e encarcerados nesta sequência de golpes repressivos, e menos ainda pretendemos refletir sobre a lógica da “montagem” ou “ficção policial”. O que nos interessa é mostrar que embora tenhamos reconhecido, individual e coletivamente, a recente crueldade repressiva, nos reafirmamos na luta com a certeza de que nem a polícia nem juízes, nem procuradores, nem carcereiros poderão parar os processos libertários em execuç& atilde;o e a solidariedade entre anarquistas. Diante de suas leis e suas prisões nos revelamos desde a criatividade na revolta e desde a agitação em todas as suas formas, tendo em conta, em cada ação, nossos companheiros anarquistas presos e todos aqueles que se atrevem a se rebelar contra a prisão desde dentro.
Esta convocatória, que responde à situações específicas: os três anos de prisão de Mónica e Francisco; um ano de prisão preventiva de Nahuel; e a proximidade do julgamento a ser realizado na Alemanha contra a companheira detida em 13 A [13 de abril de 2016], não se destina a cingir a luta sob os avatares dos ritmos repressivos impostos pelos os que pretendem nos calar, imobilizar e enclausurar. Muito pelo contrário, o chamado é para visibilizar a luta e a solidariedade contínua, materializando-se em nossos campos de ação e no nosso cotidiano como práticas dinâmicas e versáteis, independentemente d e datas e calendários, porque acreditamos firmemente que perante a repressão e a prisão só temos uma resposta: a agitação permanente…
> Manifestação Solidária <
Sábado, 12 de Novembro, às 18h, em frente ao mercado de “Santa Caterina”
Metrôs Jaume I e Urquinaona.
(Finalizará na prisão de mulheres de Wad-Ras)
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Anibal Beça
nao existe comunidade anarquista em nenhum lugar do mundo, (no maxinmo sao experiencias limitadas em si mesmo com uma maquiagem…
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