Numa época em que as pequenas livrarias agonizam ou são declaradas mortas, desde o número 217 da rua da Penha de França em Lisboa, alguns necrófilos sedentos de papel impresso decidiram abrir um espaço de caráter anarquista onde a letra impressa ainda lhes agita o sangue. O objetivo é distribuir material de crítica antiautoritária que provoque o soltar dos gritos entalados nas nossas gargantas, que fomente reflexões e discussões sobre como e o que derrubar, assim como um novo rumo ainda incerto nos nossos imaginários. Sendo assim, em paredes desabitadas ergueram-se prateleiras que hospedam uma cuidada seleção de ediç ões subversivas.
Para além dos livros poderão também encontrar outro material altamente inflamável, desde os vinils e cds às impressões de serigrafia. Procuramos criar um contato direto com editoras e distribuidoras independentes, rejeitando os intermediários que tornam este mundo e as suas relações subjacentes num valente sufoco.
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Carlos Seabra
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.