O sindicato repudia a decisão da Audiência de Madrid que arquivou a denúncia de quatro repórteres agredidos durante uma manifestação.
A Seção de Imprensa e Agência de Notícias da CNT demonstrou “profundo pesar e indignação” ante a resolução adotada pela Audiência de Madrid, que não reconheceu o recurso apresentado por quatro jornalistas que foram agredidos pela polícia enquanto cobriam uma mobilização. “Indignamos-nos, mas não nos surpreendemos: sabemos para quem e para quê está feito o sistema judicial”, destacou a central anarcossindicalista.
Os feitos remontam a 29 de março de 2014, quando a Polícia atacou vários repórteres que documentavam a detenção de uma pessoa no protesto “Jaque al Rey” realizado em Madrid. Os jornalistas agredidos formularam uma denúncia que, depois de idas e vindas, finalmente foi arquivada pela Audiência de Madrid porque “não existem indícios de que os acusados pretendiam impedir o exercício da liberdade informativa dos jornalistas presentes”. “Fica claro que para os juízes atacar e amedr ontar jornalistas não é delito, principalmente quando os que desferem os golpes possuem uniformes e levam uma pistola”, sublinhou a CNT.
O sindicato considera que essa decisão judicial é “especialmente grave, já que assenta um perigoso precedente: com esse exemplo, os policias poderão atuar violentamente contra as trabalhadoras e trabalhadores do setor jornalístico, com a certeza de que serão totalmente impunes”.
“O mesmo Estado da Lei da Mordaça, dos despejos e da corrupção, também é o garante do amedrontamento policial contra todas e todos, incluindo aquelas e aqueles jornalistas que se atrevam a documentar sua violência institucional”, destacou a CNT.
Dentro de tal contexto, o sindicato animou às trabalhadoras e trabalhadores da Imprensa para “unirem-se e defenderem seus direitos, tanto nas empresas quanto no desempenho de suas funções”. “Não vamos tolerar as agressões e nem a impunidade”, afirmaram.
CNT – Seção de Imprensa e Agência de Notícias
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
espiral de sol –
luz nas frestas da
escada em caracol
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!