Famoso por suas lutas contra o fascismo e o racismo, o clube rebelde alemão ofereceu acomodação no seu estádio a 200 manifestantes, uma vez que é proibido acampar em Hamburgo, onde os protestos anti-G20 foram recebidos com muita repressão pela polícia.
Depois de a polícia alemã ter reagido com jatos de água, gás lacrimogêneo e cassetetes aos primeiros protestos, na contagem regressiva para a cúpula do G20, em Hamburgo, o St. Pauli decidiu ajudar os manifestantes. Abriu as portas do estádio Millerntor àqueles que se viram ainda confrontados com a proibição de acampar na cidade onde reúnem os governantes dos países mais poderosos do mundo.
O Conselho de Administração e o Conselho Fiscal do FC St. Pauli quiseram “enviar uma mensagem clara sobre os direitos humanos, liberdade de expressão e o direito de manifestação” e decidiram, esta quinta-feira (06/07), acolher no estádio um total de “200 manifestantes”, “em resposta à absurda proibição de acampamento” utilizada para justificar a “evacuação ilegal de vários armazéns em Hamburgo”, lê-se no site oficial do clube. Até domingo, o St. Pauli será a casa de uma parte desses manifestantes.
Fonte: agências de notícias
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