A iniciativa do organismo de direitos humanos, uma estratégia global de solidariedade, exorta à ministra da Segurança, Patricia Bullrich; e seu chefe de Gabinete, Pablo Noceti, e ao secretário de Direitos Humanos, Claudio Avruj, a adotar as medidas necessárias para dar com o paradeiro de Maldonado, desaparecido em 1º de agosto depois da incursão de mais de 100 efetivos da Gendarmeria Nacional [Polícia Nacional] contra a comunidade mapuche Pu Lof em Resistência.
Segundo testemunhas, os gendarmes dispararam balas de chumbo e de borracha e queimaram os pertences das famílias da comunidade. “Desde o momento do operativo – consigna a convocatória da AI -, se desconhece o paradeiro de Santiago Maldonado, um jovem de 28 anos que se encontrava em dito território desde o dia anterior, acompanhando a comunidade em seu reclamo pela recuperação das terras. Santiago havia sido visto pela última vez enquanto fugia da perseguição da Gendarmeria Nacional”.
Anistia recorda também que o Comitê contra a Desaparição Forçada das Nações Unidas chamou ao Estado argentino a que adote “uma estratégia integral e exaustiva para a busca e localização” de Maldonado.
“Com esta Ação Urgente desde Anistia Internacional mobilizamos a nossos ativistas e escritórios ao redor do mundo para pedir por Santiago Maldonado. É imperioso que as autoridades avancem em investigações exaustivas e imparciais sobre os fatos, que tornem públicos seus resultados e que levem os responsáveis de violações aos direitos humanos ante a justiça”, assinalou Mariela Belski, diretora Executiva da AI.
Mediante esta ação, a organização também pede que se adotem as medidas necessárias para garantir a integridade física da comunidade Pu Lof em Resistência e que se brinde uma solução de fundo no marco do conflito pelo reclamo territorial.
Fonte: agências de notícias
Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
Ao sol da manhã,
Imóvel como se dormisse,
A coruja no fio.
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!