Semana depois um batalhão formado por militantes da CNT do Euzko Gudarostea (Exército Basco) foi batizado com seu nome: O Batalhão Isaac Puente.
Na sexta-feira se completou 81 anos da morte do médico Isaac Puente, fuzilado pelos fascistas. Nasceu no país basco, sendo o terceiro de seis irmãos, e aos quinze anos se muda para Vitória, onde seu pai e irmão mais velho trabalharam como farmacêuticos (em uma farmácia que ainda existe na Cuesta de San Francisco).
Termina a faculdade de medicina em 1918 e começa a trabalhar como médico rural na Cirueña (La Rioja), logo passando para Maestu, em Alava. Nessa comunidade atendia a pessoas sem recursos e segundo algumas fontes, o dinheiro que cobrava da filha de um dos patrões destinou a apoiar os obreiros de sua fábrica, que estavam em greve. Em 1930 foi designado deputado, mas se recusou a colaborar com a “ditabranda” do general Berenguer.
Em 1933 publicou seu panfleto O comunismo libertário, que influenciou notavelmente na resolução final do congresso de Zaragoza da CNT, em maio de 1936. Escreveu também sobre saúde, higiene e naturismo, assim como contra a prostituição e em apoio ao feminismo.
Em 28 de julho foi detido e quatro dias depois foi fuzilado. Existem dúvidas sobre o que aconteceu com seus restos, existindo os que o situam em uma fosse e outros que afirmam estar no Vale dos Caídos. Uma semana depois um batalhão formado por militantes da CNT do Euzko Gudarostea (Exército Basco) foi batizado com seu nome: O Batalhão Isaac Puente.
Fonte: http://www.publico.es/politica/81-anos-asesinato-isaac-puente-icono-anarquismo-vasco.html
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
ei, olhe a fumaça
como ela, vã, se dissipa
parece com a vida
E. Silva
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!