Em Calcutá, na última segunda-feira, 4 de setembro, foi realizada uma manifestação em frente ao Consulado de Mianmar (antiga Birmânia) contra o genocídio do povo rohingya. A manifestação foi convocada pela BSN (Bastar Solidarity Network, uma rede de solidariedade). Membros da BSN, Antifa e anarquistas participaram do protesto carregando bandeiras, faixas, cartazes e ecoando gritos de ordem. Apesar da presença policial, não foi registrada nenhuma ocorrência grave.
Os rohingya são um dos povos mais perseguidos do mundo. Apesar de terem vivido em Mianmar por gerações, o governo do país alega que eles são novos imigrantes, negando-lhes, portanto, cidadania. Cerca de 1 milhão de pessoas formam a minoria étnica, linguística e religiosa do povo rohingya, muçulmanos discriminados e perseguidos por décadas. Acredita-se que a repressão brutal contra eles provocou uma diáspora de pelo menos outros 1 milhão, em várias partes do mundo. Em Mianmar, eles são proibidos de se casar ou viajar sem a permissão das autoridades e não têm o direito de possuir terra ou propriedade.
Mais fotos:
agência de notícias anarquistas-ana
Partitura alegre:
cai a chuva sobre o charco
no ritmo dos sapos.
Anibal Beça
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…