Uma tromba d’água. Excepcional? Não mais. Há anos que a trágica aliança entre as alterações climáticas, a superconstrução, os pobres cuidados do território, provoca catástrofes e prolonga a lista de mortes e devastações.
Os anarquistas de Livorno, em uma declaração emitida nas primeiras horas após a inundação ocorrida escreveram: “Uma vez que passou a fase mais trágica, certamente vais precisar de uma reflexão, porque não se pode pensar que é apenas um desastre natural.
Embora a tempestade da noite pode ter sido forte entre 9 e 10 de setembro, embora o clima seco pode ter ajudado a criar as condições para o que tem ocorrido, outras questões não podem ser negligenciadas, em primeiro lugar os cortes nos serviços de Manutenção das valas nas áreas ao redor da cidade e o estado das vias navegáveis que atravessam a área, especialmente o rio Ardeche e o rio Maggiore.
O único aspecto positivo foi a solidariedade espontânea, decisiva em algumas áreas para começar a libertar casas e adegas de lama e detritos, começar a abrir as ruas e limpar os diques, para mover os carros arrastados durante a inundação que impediu o trânsito dos veículos de salvamento. Sem a intervenção direta dos voluntários, que agiram como puderam, sem uma coordenação com as autoridades, que se provou ausente, a situação seria certamente pior.
Por isso apoiamos as iniciativas de solidariedade concreta organizadas desde baixo que, após as importantes intervenções espontâneas de hoje está melhor estruturada para a atividade dos próximos dias”.
Para agravar a situação há o derramamento de chorume oleoso da fábrica de Eni que está poluindo a área já afetada pela inundação.
Centenas de pessoas arregaçaram suas mangas e foram para os locais mais afetados para ajudar. Como nós escrevemos há ainda casas isoladas, sem água, luz e eletricidade. Só a solidariedade dos voluntários permitiu que milhares de pessoas resistissem.
Fonte: https://anarresinfo.noblogs.org/2017/09/12/alluvione-a-livorno-la-solidarieta-dei-cittadini/
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
No extremo vazio
do mais oco, sopro sons:
flauta de bambu.
Urhacy Faustino
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!