Desde sua cela no cárcere de Devoto, Pablo Giusto escreveu uma carta à mão para denunciar sua situação: “Fui detido durante a manifestação ao Congresso de 14 de dezembro e nunca mais recuperei minha liberdade“. O militante anarquista assegurou em diálogo com NOVA que não tem processo e tampouco respostas concretas sobre sua detenção.
Segundo os dados oficiais, foram 44 os detidos na marcha. A maioria recuperou a liberdade no dia seguinte, após serem citados no inquérito. No entanto, desde a Assembleia Permanente pelos Direitos Humanos Zona Norte, manifestaram que dois militantes anarquistas do Movimento Libertário continuam privados de sua liberdade.
Aquela quinta-feira, uma massiva mobilização de diversas organizações sociais e políticas marcharam desde o Obelisco até o Congresso Nacional: o objetivo era mostrar o rechaço coletivo à intenção de que Deputados deem a sanção que falta à reforma da previdência e assim consumar um novo saque aos bolsos de milhões de aposentados, pensionados e beneficiários do Abono Universal por Filho. O protesto terminou com uma brutal repressão da polícia.
“Aqui meu corpo, em uma cela, mas minha mente e espírito está fora, alimentado de solidariedade e convicção“, expressou o detido. Nesse sentido, desde APDH Zona Norte exigiram a liberdade imediata.
O outro privado de sua liberdade é Diego Parodi, também anarquista: “Ao não pertencer a um partido político dos tradicionais, ninguém faz nada por nós“, reclamaram desde a penitenciária. Para finalizar, enfatizaram: “Estamos sequestrados por pensar diferente, somos presos políticos“.
Fonte: http://www.agencianova.com/nota.asp?n=2018_2_8&id=60879&id_tiponota=24
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Bolhas de sabão
sopradas no ar da manhã
exalam arco-íris.
Ronaldo Bomfim
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!