Fazemos um chamado à proteção da população civil na Síria esteja onde estiver, e, portanto, exigir que seja respeitado, e cumprido sem restrições de nenhum tipo, o chamado a uma trégua que acaba de ser aprovado por unanimidade no último final de semana pelo Conselho de Segurança da ONU: uma coisa simples que nunca deve se debater é se o direito à vida da população civil é um direito inalienável e é preciso ter claro que o castigo coletivo é sempre injusto. Devemos mostrar solidariedade com toda a população civil, em todas as partes do conflito. As pessoas que não puderam fugir do país estão pagando o preço mais alto nesta guerra.
A Síria, especialmente Ghouta Oriental, um enclave da oposição sitiada a leste de Damasco, enfrenta um desastre humanitário por causa da crueldade demostrada por seus assediadores para com a população civil submetida à ditadura das armas e dos bombardeios. Com isso, a guerra na Síria parece ter voltado ao foco midiático; mas na realidade nunca deixou de ser uma tragédia, uma matança interminável.
O regime de Assad e seus aliados, entre os quais se encontra a Rússia, são responsáveis pela grande maioria dos ataques (concretamente 96.5% das pessoas submetidas a essa cruel estratégia, o são por causa do ataque por parte dos diferentes atores armados desse bando em toda Síria) e de todos os riscos “vigiados” pelo projeto independente “Siege Watch¹”.
Os ataques da Turquia no Norte, em Afrin, contra a população curda e o assédio perpétuo a Ghouta agora encontraram eco nas agendas midiáticas. Mas o exigível é que não passe mais despercebida sua situação como ocorreu com o fato de que se obviasse que a destruição de Raqqa pelos bombardeios, realizado pelas forças aéreas estadunidenses, se realizaram sobre população civil, porque o objetivo principal era a expulsão do ISIS dessa localidade, sem importar, ao que parece, a que preço.
Não pode haver nenhuma razão ou justificativa por parte de nenhum dos grupos armados, nenhuma explicação ou desculpa, para não pôr fim aos bombardeios a instalações médicas e a outras infraestruturas civis, nem para impedir a chegada de ajuda, medicamentos e alimentos, à população civil.
Pelo cumprimento real, e sem restrições de nenhum tipo, de uma trégua efetiva na Síria!
Pelo direito inalienável à vida da população civil!
Detenhamos os bombardeios e os assédios! Não alimentemos o terrorismo com mais terror sobre a população civil!
Abertura de corredores humanitários reais e efetivos supervisionados por entidades independentes para levar ajuda à população civil!
Um tribunal internacional deve julgar a todos os responsáveis de crimes de guerra e contra a humanidade! Que os estados da ONU não obstaculizem a comissão de investigação!
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Coletivo Antimilitarista Mambrú
Integrado nas redes Alternativa Antimilitarista – MOC, Em Pé de Paz , e Internacional de Resistentes à Guerra.
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Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
deu no jornal:
economia vai bem
o povo vai mal
Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!