O Grupo Antifascista de Lyon e arredores saúdam o êxito desta primeira manifestação antifascista de 2018.
Este sábado (03/03), Lyon revestiu as cores do antifascismo! As ruas de Lyon ressoaram de palavras de ordem para expulsar os fascistas dos seus bastiões, dos seus buracos e dos seus negócios.
Pois, independentemente do que eles e elas possam afirmar, este(a)s pseudo-cruzados são odiado(a)s pela maior parte da população de Lyon. O(a)s Lyonese(a)s vêem-nos como bruto(a)s sem miolos, cuja única ocupação é atacar todo(a)s aqueles e aquelas desafortunado(a)s que não lhes agradam.
Para convidar a(o)s residentes da antiga Lyon a participar nesta manifestação, a GALE distribuiu-lhes folhetos.
O quadro que pintam da implantação dos fascistas é eloquente: lojas sem clientes, mas severamente guardadas; noites a atacarem e agredirem tudo o que passa pelas suas mãos; rixas e provocações constantes… Os fascistas de Lyon têm todas as características dos parasitas indesejados.
Eis a verdade. São ocupantes da antiga Lyon. Os fascistas são um corpo alheio que infecta a nossa cidade. Dizer “o fascismo é a gangrena” não é apenas uma frase lançada para o ar. Caracteriza-os perfeitamente. São uma podridão, uma putrefacção. São apenas tolerados pela burguesia reacionária de Lyon, que lhes fornece meios e advogados.
Contudo, as suas ideias ganham terreno. O antigo governo PS / EELV / PRG aplicou literalmente o programa chauvinista, antissocial e racista da extrema-direita.
Hoje, Macron e Collomb perseguem e amplificam o mesmo programa. Não há limites claros entre eles e os fascistas, mas apenas colusão, amizade e comunidade de interesses.
São ambos os rostos da exploração e da opressão capitalista e imperialista.
No ano passado, os fascistas já sofreram um grande revés. A okupa “Bastião Social” (“Bastion Social”), uma tentativa de instrumentalizar a miséria social – uma miséria real de fato! – para explorá-la com fins racistas, foi fechada. Na mente dos fascistas, esta okupa servia de ponte para ampliar a sua influência no centro de Lyon (Presqu’île), e, ao mesmo tempo, era uma operação de comunicação.
Graças à mobilização antifascista convocada pela GALE, esta okupa não se aguentou. A pressão exercida sobre as autoridades obrigou-os a fechá-la. Fortalecida(o)s com esta vitória, avançamos para a próxima. Em Lyon, o antifascismo cresce, espalha-se e consolida-se.
As Câmaras, as prefeituras e as instituições ainda torcem o nariz. Se não se preocupam com a legalidade para atacar os movimentos sociais ou o(a)s explorado(a)s, são sempre muito prudentes e cautelosos quando se trata dos lacaios da burguesia.
Não contamos com a ajuda deles para fechar os espaços fascistas.
Não contamos com as organizações que, quando estavam no poder, aplicaram o programa político da extrema-direita.
Antifascismo de Lyon não será o capacho ou o serviço de ordem de uma quadrilha burguesa contra a outra.
A GALE defende o fato de que o antifascismo é popular e autônomo. É uma força à serviço do(a)s explorado(a)s, do(a)s oprimido(a)s, contra todo(a)s o(a)s reacionário(a)s!
P.S.: A prefeitura continua a proibir-nos de organizar eventos públicos.
Fonte: https://rebellyon.info/Retour-sur-la-manifestation-antifasciste-18784
Tradução > Gisandra Oliveira
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!