Nunca tal coisa aconteceu antes no “Espace Noir” (Espaço Negro) de Saint-Imier. No sábado passado (24/03), por volta da meia-noite, no final de um espetáculo, cinco a seis jovens irromperam violentamente no espaço. Confusão. Uma briga começa. “Empurram uns clientes. Um deles leva um soco no rosto”, explica Michel Némitz, coordenador do centro cultural anarquista autogerido, espaço de cinema, teatro, bar, galeria e livraria. Após o ataque, o “Espace Noir” divulgou um comunicado. Leia a seguir.
Comunicado de Imprensa.
Na noite de sábado, 24 de Março de 2018, o bar da cooperativa cultural “Espace Noir” foi vítima de um ataque por parte de um bando de jovens. Atingiram clientes e voluntários, roubaram o porta-moedas de uma artista que naquela noite se produzia no teatro e uma garrafa de vinho. Uma das pessoas brutalizadas foi ferida no rosto e os seus óculos foram quebrados.
Estes são crimes graves na sequência de uma série de roubos, vandalismos e intimidações perpetrados por este bando que atua há algum tempo em Saint-Imier. A situação está a tornar-se inadmissível. A equipe do “Espace Noir” dedica o seu tempo e energia para manter um lugar de cultura, convívio, solidariedade e tolerância e vê os seus esforços “recompensado” pelo comportamento inaceitável de uns vinte adolescentes pretendentes a “gangue de rua”. Pedimos aos pais que os ensinem a se comportar civilmente para com os outros, que a brutalidade é desprezível e não leva ao respeito. Convidamos a população a mostrar o seu apoio e a expressar publicamente a sua desaprovação.
Acreditamos também que isto é a consequência das políticas antissociais e da falta de recursos para as escolas em particular e para os serviços públicos e comunitários em geral. Parece-nos que nossa cooperativa faz a sua parte para fornecer respostas neste contexto, mas não temos vocação para trabalhar numa atmosfera de violência.
O Coletivo
Tradução > Gisandra Oliveira
agência de notícias anarquistas-ana
A brisa da praia,
Neste calor, chega a ter
Um gosto salgado
Igor
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!