Israel assassina 20 palestinos e fere 1.500 pessoas que comemoravam pacificamente o ‘Dia da Terra’
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) condenou através de um comunicado os últimos acontecimentos violentos que se produziu contra o povo palestino por parte do governo israelense.
A organização anarcossindicalista denuncia que Israel continua atuando com total impunidade, e com o beneplácito da Comunidade Internacional, contra pessoas desarmadas que reivindicavam o direito ao retorno das pessoas refugiadas. Segundo a CGT, “o governo israelense volta a atuar abusivamente contra uma população cujas maiores armas são pedras e sua própria vida”.
A CGT também se somou à celebração do ‘Dia da Terra’, que evoca desde 1976 o assassinato de seis cidadãos pelas forças ocupantes israelenses durante umas manifestações contra o confisco de terra.
Este ano houve a convocação de 6 semanas de protestos até o dia 15 de maio, a ‘Nakba’ ou Dia da Catástrofe, quando o povo palestino foi submetido ao exílio pelas forças de ocupação sionistas.
A CGT manifesta que todos os povos têm direito de decidir livremente e que esta convocatória “não é uma guerra”, mas um ato pacífico de reivindicação de um povo totalmente desarmado que só reclama seus direitos mais elementares. Neste sentido, o Estado de Israel não pode lançar seu exército contra pessoas indefesas nem muito menos se pode seguir consentindo que a Comunidade Internacional se mantenha impassível ante acontecimentos tão graves contra um povo que só reclama as terras que lhes foram roubadas.
Gabinete de imprensa do Comitê Confederal da CGT
Tradução > Sol de Abril
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