Esta comunidade está há séculos resistindo às tentativas colonizadoras que pretendem acabar com sua cultura e suas tradições. Desde 2001, as violações dos direitos mais elementares do Povo Mapuche “aumentaram”, enfatizam desde a organização anarcossindicalista.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT) manifestou através de um comunicado seu “apoio e colaboração” com a campanha de chamado em defesa da vida, da dignidade e da justiça do Povo Mapuche.
Denunciam também que “no Estado chileno as forças policiais se converteram no braço armado de terratenentes e grandes empresas, cujo principal objetivo é converter em mercadoria a biodiversidade e a natureza”. “Ademais – acrescentam -, o Estado do Chile se nega a dialogar com a população mapuche, acusando seus líderes de ‘terroristas’”.
Neste sentido, e para conseguir seu objetivo, o Estado do Chile despojou dos direitos mais fundamentais a comunidade mapuche, leis sobre os povos indígenas que estão consagradas na Declaração das Nações Unidas e no Convênio 169 da OIT.
A organização anarcossindicalista explica que o governo do Chile “está levando a cabo montagens contra líderes e autoridades espirituais do Povo Mapuche com o objetivo de criminalizar sua luta, que não é outra que a recuperação e a proteção de seus territórios nos quais esta comunidade sempre viveu”.
Na atualidade, e segundo a organização anarcossindicalista, “existem duas autoridades ancestrais perseguidas e acusadas de uns crimes que não cometeram, entre elas Celestino Córdova que se encontra em greve de fome há mais de 80 dias”. “Outras pessoas, diretamente, foram assassinadas por defender os direitos e liberdades deste povo”, sublinham.
A CGT argumenta que “os crimes contra o Povo Mapuche não podem nem devem ficar impunes” e determina que “é vital a difusão e colaboração com esta campanha de visibilização e sensibilização”.
Fonte: http://arainfo.org/cgt-se-une-a-la-campana-en-defesa-de-la-vida-e-la-dignidad-del-pueblo-mapuche/
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!