Mais de mil “black blocs” e de manifestantes ligados a grupos anarquistas tomaram as ruas de Paris nesta terça-feira (01/05) durante o protesto anual em celebração ao “Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras”.
Segundo a imprensa local, os “black blocs” se inseriram na passeata organizada pelos sindicatos majoritários, bloqueando o cortejo. Aos gritos de “todos detestam a polícia”, “anticapitalismo”, “fascistas não passarão” ou “Paris, se revolte”, o grupo destruiu várias vitrines no caminho, entre elas a fachada de uma concessionária Renault e uma lanchonete McDonald’s. Carros também foram incendiados.
Houve confrontos violentos entre a polícia e grupos de “black blocs”. Integrantes desse grupo lançaram pedras, garrafas, rojões e coquetéis molotov contra os policiais, que responderam com bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água. Cerca de 200 pessoas foram detidas.
O ministro francês do Interior, Gérard Collomb, condenou “firmemente a violência e o vandalismo”, garantindo no Twitter que tudo fará para impedir “essas sérias alterações à ordem pública e prender os autores desses atos indescritíveis”.
Conteúdo relacionado:
agência de notícias anarquistas-ana
lavrando o campo:
do templo aos cumes
o canto do galo
Buson
caralho... que porrada esse texto!
Vantiê, eu também estudo pedagogia e sei que você tem razão. E, novamente, eu acho que é porque o capitalismo…
Mais uma ressalva: Sou pedagogo e professor atuante e há décadas vivencio cotidianamente a realidade do sistema educacional hierárquico no…
Vantiê, concordo totalmente. Por outro lado, o capitalismo nunca gera riqueza para a maioria das pessoas, o máximo que ele…
Só uma ressalva: criar bolhas de consumismo (que foi o que de fato houve durante os governos Lula), como estrategia…