
“Lechu vive” é um documentário longa-metragem sobre a infância e a adolescência de Santiago Maldonado, reconstruída a partir dos relatos de seus amigos próximos, de 25 de Mayo, sua cidade natal.
É um documentário independente e não estamos vinculados (salvo em nossa solidariedade com sua luta) com a família de Santiago Maldonado.
Antes de ser bandeira, Santiago Maldonado era o “Lechuga”, uma criança do bairro obreiro de 25 de Mayo, uma cidade pequena da província de Buenos Aires. Com sua alma inquieta, sua curiosidade incessante e sua solidariedade deixou marcas na vida de muitos veinticiqueños assim como também fez durante suas viagens e logo, tristemente, na de muitos argentinos.
As ruas que falam de suas inquietudes artísticas, são, também, um mapa de suas leituras políticas e das novas músicas que ia conhecendo. Mas, sobretudo, guardam o eco de sua risada contagiosa. Está na recordação de seus melhores amigos. Essa risada de Santiago, que muitos não compreendiam e censuravam seus interesses, seus compromissos e sua maneira de viver.
Invocar o nome de Santiago em 25 de Mayo é invocar um vendaval de anedotas. Seus amigos e vizinhos de todas as idades falam de sua generosidade e de sua solidariedade: ele era o magro que desde menino se indignava na escola e nas ruas ao ver injustiças. Contam como sua curiosidade o levava a investigar e repensar o universo inteiro desde o pequeno ao maior. Recordam que era o que queria escapar do povoado que cada vez mais tornava-se opressivo, mas sempre voltava com a boca cheia de histórias e conhecimentos para compartilhar.
Nossa contribuição ao pedido de justiça por Santiago Maldonado é tentar deixar o registro da pessoa real sobre a qual nos interpelam os argentinos há nove meses e tornar o pedido de justiça algo vivo e imprescindível.
Quem somos
Somos um grupo de trabalhadores audiovisuais unidos por laços de amizade e de família que nos reunimos faz uns meses para levar adiante este projeto. Para isso convocamos profissionais amigos que coincidem com nossa visão e os convidamos a somar-se à realização do documentário contribuindo seja com jornadas de trabalho, com equipamentos, com acesso a pesquisas jornalísticas prévias, etc.
Pela natureza do documentário decidimos trabalhar de forma horizontal, na equipe não há hierarquias.
Os responsáveis somos: Casiana Battista, Vera Morello Cuman e Javier Morello.
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Tradução > Sol de Abril
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agência de notícias anarquistas-ana
Cantoria infernal.
Os gatos namorando
no fundo do quintal.
José Carlos de Souza
Perfeito....
Anônimo, não só isso. Acredito que serve também para aqueles que usam os movimentos sociais no ES para capturar almas…
Esse texto é uma paulada nos ongueiros de plantão!
não...
Força aos compas da UAF! Com certeza vou apoiar. e convido aos demais compa tbm a fortalecer!