#YoTambiénFuiPiquetera
#AbsoluciónPiqueteresXixón
Durante a jornada de #HuelgaFeminista8M, fomos muitas as que saímos à rua.
Como em qualquer jornada de greve, se realizaram muitos piquetes informativos em um grande número de localidades do Estado espanhol, entre elas Gijón.
Ali, um bloco de mulheres percorreu dezenas de estabelecimentos da cidade distribuindo panfletos informativos às trabalhadoras sobre seu direito a greve e cantando lemas feministas de classe.
A jornada transcorreu sem incidentes até que o piquete informativo chegou à loja Mango [multinacional têxtil espanhola que tem mais de 2.400 lojas em 107 países], onde o encarregado tentou impedir que entrássemos, ameaçando e agredindo a algumas das companheiras que pretendiam distribuir folhetos às trabalhadoras.
Este indivíduo avisou depois à polícia e nos perseguiu durante mais de uma hora pelas ruas da cidade tirando fotos. Empurrou a uma das companheiras, mas ele a ela. Se ele é o denunciante, não sabemos que agressões alega porque de nossa parte não houve nada. Não lhe demos importância e seguimos com a faixa por outras lojas.
Dias depois a polícia deteve a uma companheira em seu domicílio e intimou mais duas para prestar depoimentos, que foram a delegacia acompanhadas por pessoas que manifestaram seu rechaço ao assédio para com as companheiras.
Agressões machistas como esta que denunciamos não pararão nossa luta. Tampouco intimidações policiais, nem a repressão à qual estão sendo submetidas as companheiras detidas em Burgos ou Barcelona durante um piquete informativo também no 8M.
A reação da Mango não nos surpreende: representa perfeitamente aquilo contra o qual milhares de mulheres lutamos no dia 8 de março. Mediante a moda, contribuiu para impor um modelo de beleza anti-natural, sob condições laborais abusivas no comércio, por não entrar já nas condições de quem produz sua roupa.
SE MEXEM COM UMA, MEXEM COM TODAS.
Tradução > Sol de Abril
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Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!