Milhares de pessoas saíram em passeata no centro de Londres nesta sexta-feira (13/07) contra a visita de Donald Trump ao Reino Unido. Os organizadores estimaram que mais de 250 mil pessoas compareceram na manifestação.
“Este é o carnaval da resistência”, “Minha mãe não gosta de você, e ela gosta de todo mundo”, podia ser lido nos cartazes dos manifestantes.
“Não ao Trump, não à Ku Klux Klan, não aos EUA fascista!”, gritavam ao avançarem pela Oxford Street com destino a Trafalgar Square, no coração de Londres.
No meio da multidão, alguns batiam panelas, enquanto outros tocavam trombetas. Também eram numerosos os balões laranjas com o lema “Stop Trump”. A cor, uma clara referência à cor de pele do bilionário americano, adepto do bronzeamento artificial.
A manifestação londrina, dividida em duas passeatas, uma de mulheres, outra reunindo uma coalizão de organizações, constitui o ponto máximo do movimento de protesto contra a visita de Donald Trump ao Reino Unido.
“Donald Trump é misógino, machista, homofóbico, xenófobo, promove a intolerância…”, disse uma manifestante, Georgina Rose, de 42 anos, participante da “Marcha das Mulheres”.
“Trump representa tudo que eu odeio: racismo, intolerância, misoginia, xenofobia. Como uma mãe de meninas, eu quero mostrar que ele não pode tratar as mulheres do jeito que trata”, disse Diana Yates, de 67 anos.
Grant White, de 32 anos, usava uma faixa representando Trump como o pássaro do logotipo do Twitter, rede social transformada pelo presidente americano de palanque, com uma suástica sob a asa.
“Sou antiBrexit, antiTrump. Há uma onda de fascismo da qual temos que nos libertar”, disse.
Passando diante do número 10 da Downing Street, residência da primeira-ministra britânica, Theresa May, os manifestantes vaiaram e gritaram: “Vergonha!”. May foi a primeira líder estrangeira a viajar a Washington para encontrar Trump após sua posse, no início de 2017.
Pela manhã, um balão gigante representando Trump com fraldas e segurando um celular flutuou perto do Parlamento. “Eu acho hilário”, opina Paul Fonseca, de 23 anos. “É uma representação exata de sua política que é tão imatura”.
O balão se somará à manifestação na Escócia, onde o presidente americano passará o final de semana. Já foram anunciados protestos no sábado em Glasgow e em Edimburgo, capital do país. Os manifestantes também estarão prontos para marchar nos dois campos de golfe que Trump possui na Escócia, caso decida ir a um deles.
Fonte: agências de notícias
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agência de notícias anarquistas-ana
fecho um livro
vou à janela
a noite é enorme
Carol Lebel
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!