Em resposta ao chamado da “sexta semana internacional em solidariedade pelxs anarquistas presxs“, que acontecerá do dia 23 ao 30 de agosto, haverá uma primeira Feira de Inverno de Materiais Independentes no dia 25 deste mês.
Este é um chamado aberto para quem quiser nos enviar propostas com o foco antiautoritário para somar na atividade. Além disso, é principalmente um convite para participar dessa iniciativa no espaço Tia Estela, situado debaixo do “Viaduto Alcântara Machado” em São Paulo. Toda contribuição para autogestão do espaço é bem-vinda.
A luta pela liberdade não acontece sem a luta contra as prisões. Estes espaços repugnantes estão cercados por muralhas, formas violentas de controle, dispositivos de segurança e vigilância constante. Sem uma estrutura como estas seria impossível de algum Estado ou qualquer governo manter-se no poder. É necessário enxergar as cadeias não só como a principal ferramenta da dominação contra as pessoas subversivas que preferem a guerra à passividade das massas, mas também como laboratório do sistema e um dos principais meios para perpetuar a escravidão e o trabalho.
Uma batalha foi perdida porém mesmo atrás das grades a luta continua. Dentro das cadeias está, de maneira contida e continuada, os conflitos contra os aparatos jurídicos dos Estados nação e toda sociedade moralista que lhe dá suporte. Essa realidade prolonga a caminhada pela destruição da civilização, das máquinas predatórias do mundo cibernético e industrial, de todas as grades, muros e fronteiras que massacram a vida na terra.
Por essas e muito mais coisas, é necessário apoiar xs anarquistas presxs, não deixá-los sós e, com isso, voltar nosso olhar para as pedras pilares que dão corpo ao inimigo.
“Viver a anarquia comporta o risco de acabar no cárcere” – Marco, cárcere de Alexandria.
O cronograma completo estará disponível no dia 23 de Agosto. Envie uma mensagem, envie uma contribuição!
Inverno Anárquico
>> Contato: invernoanarquico@riseup.net
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para conter a lua.
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Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!