Eu ouvi o pedido do Lonko Mapuche Facundo Jones Huala em frente ao tribunal que o julga no Chile. Um ativista social está sentado no banco dos réus, mas é incriminada a atitude de um povo farto de pilhagem etnocêntrica.
Suas palavras claras, sua dignidade libertária em frente às fileiras dos lacaios judiciais marcam o contraste claro entre as pessoas que lutam por uma sociedade sem exploração nem dominação e os lacaios e suas engrenagens do sistema capitalista perverso. A rebelião e a submissão.
O desejo de liberdade e servidão, o servilismo para com os poderosos, cujo poder só existe se houver submissão e obediência.
A região da Argentina exibe múltiplas formas de violência. 40% da população está empobrecida. São ridicularizados mulheres, meninas, meninos, jovens e velhos.
Aumenta o número de comedores populares que cada vez mais pessoas desesperadas procuram, o número de seres humanos de diferentes idades na rua também está aumentando. Apesar de tudo isso, a passividade predominante garante a passividade.
Muito longe estão os dias de mobilização e protesto de dezembro de 2001, quando as elites políticas e os banqueiros estavam sendo desafiados por sua avidez. Quando as assembleias de bairro surgiram em todos os lugares com iniciativas de solidariedade.
Apenas um imenso estado de alienação social e as ações brutais do capital e do Estado sustentam essa devastação.
A luta e a resistência dignificam os povos.
Carlos A. Solero
Sexta-feira, 14 de dezembro de 2018.
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agência de notícias anarquistas-ana
Dentro do grilo
Um grito verde
Desfolha-se.
Paulo Ciriaco
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!