Na manhã de 12 de março de 2019, a polícia registrou um ataque ao tribunal.
No dia anterior, nós, anarquistas de Kiev, realizamos um ato de solidariedade com o anarquista Azat Miftakhov detido em Moscou.
Uma vez na prisão, nas garras do sistema punitivo, nossxs companheirxs devem estar cientes do apoio, que geralmente é expresso em forma de gigs, piquetes, cartas… Mas o mais importante é a confiança de que sua causa continua viva, confiança na justificativa e consistência de suas ações. Não nos importamos com o envolvimento de Azat com explosivos e outros episódios, porque qualquer um que se considere anarquista já é culpado e merece punição do ponto de vista do Estado.
O melhor que podemos fazer por eles é continuar a luta e a resistência. Para deixar claro que a repressão não é apenas uma razão para mostrar solidariedade por um senso de companheirismo, mas também para mais uma vez perceber a necessidade da completa destruição do Estado e de todas as suas manifestações. O que poderia ser melhor para um/uma companheirx do que perceber que as repressões só radicalizaram e mobilizaram o movimento, e que ele estar em cativeiro não é em vão e, o que quer que lhe aconteça, sua causa viverá até a vitória completa da revolução social.
Desta vez decidimos usar o método de ataque, impopular para este caso, entre os anarquistas – disparando de um fuzil de assalto. Atiramos 15 vezes nas janelas dos juízes da corte distrital de Goloseyevsky, na cidade de Kiev.
O ângulo e o local do fogo não foram escolhidos por acaso, tomamos todas as medidas para evitar baixas entre as pessoas não envolvidas. Somente pessoas pertencentes a estruturas de poder, representantes das autoridades e cidadãos conscientes que decidiram nos impedir poderiam sofrer. Vítimas acidentais foram excluídas.
Liberdade para Azat! Companheirxs anarquistas, é hora de passar dos protestos para a resistência! Com solidariedade e saudações partidárias!
Anarquistas
Tradução > keka
Fonte: https://a2day.net/in-kiev-anarchists-shot-at-the-windows-of-goloseyevsky-court/
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A velha mão
segue traçando versos
para o esquecimento.
Jorge Luis Borges
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!