As disputas eleitorais de 2018 assumiram uma grande polarização com o ascenso da candidatura de extrema direita da chapa Bolsonaro-Mourão/PSL/PRTB. Apesar de seu discurso de ódio e suas propostas ultraliberais, de privatização de todas as estatais e da retirada de direitos com a Reforma da Previdência e recrudescimento da Reforma Trabalhista, a chapa Bolsonaro-Mourão/PSL/PRTB conquistou a corrida pelo presidência no segundo turno. Iniciamos 2019 sob ataques e tendo uma esquerda sindical e partidária incapaz de dar respostas a altura devido a está compromissada com a manutenção da ordem burguesa. A reconstrução do Sindicalismo Revolucionário surge com o objetivo de não só romper com a pratica sindical que conhecemos, mas principalmente romper com a ordem burguesa que desde sempre possui seus fieis servos na esquerda reformista e na direita.
30 anos após a reabertura democrático-burguesa, vemos uma chapa formada por nomes remanescentes do regime civil-militar chegar ao poder através da via democrática burguesa. A ascensão da extrema direita nas eleições abre um período de maior repressão às organizações da classe trabalhadora e se trata de um processo em curso de fascistização da sociedade que já estava dado independente do resultado das urnas. Nessa conjuntura de avanço do conservadorismo a burguesia aproveita para avançar sobre os direitos do povo, aumentando a exploração e a opressão, levando ao aceleramento da luta de classes e de aumento da repressão sobre o povo em luta.
Vivemos um momento que exige a organização imediata dos setores mais oprimidos da classe trabalhadora e a ruptura com os velhos métodos da esquerda reformista e de seus sindicatos/movimentos burocratizados. É com esse objetivo que nós convidamos você a participar da nossa Formação no próximo dia 06 de Abril na grande Curitiba. Entendemos que recuperar as tradições da luta direta do povo é condição necessária para o avanço das organizações e das formas de resistência proletárias. E a luta antifascista é parte da história da classe trabalhadora e legado do Sindicalismo Revolucionário.
Resistir e avançar nas lutas até a Greve Geral Insurgente para derrotar definitivamente o fascismo e o sistema que o criou: o capitalismo. Hoje a classe trabalhadora brasileira encontra-se diante do desafio colocado pela revolucionária alemã Rosa Luxemburgo: SOCIALISMO OU BARBÁRIE.
O SINDICALISMO REVOLUCIONÁRIO É O CAMINHO PARA O SOCIALISMO!
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agência de notícias anarquistas-ana
Só o Ipê vê, pasmo,
o tremor suado — orgasmo —,
borboleta treme e passa.
Alckmar Luiz dos Santos
Qual a relação da FOB com os marxistas? Qual o objetivo de anunciarem um sindicalismo anarquista e usarem o culto a figuras marxistas como propaganda?