Que melhor dia para apresentar a seleção de textos de uma das mais influentes anarquistas da América do Norte (herética, feminista e radicalmente ateia), senão o dia que celebra o martírio daquele personagem de ficção que simboliza o absolutismo misógino que sofremos desde há mais de dois mil anos?
Dia 19 Abril, sexta-feira, feriado santo…
A partir das 18h, na Tortuga, Rua da Penha de França, 217 A., Lisboa, apresentação do livro:
Escrito(s) a vermelho de Voltairine de Cleyre
Editora Barricada de Livros, 2019
Com o editor Mário Pinto e o músico Alexandre Rendeiro.
Voltarine de Cleyre (Leslie, 1866 – Chicago, 1912) foi uma das mais ativas e influentes figuras do conjunto de mulheres e homens, autóctones ou emigrantes, que corporizaram o movimento anarquista norte-americano da sua época. Mulher, Feminista, Anarquista, Voltairine introduziu uma perspectiva anarquista no feminismo da época, incorporando-lhe uma carga de radicalidade e de modernidade que este não possuía e, simultaneamente, deu uma perspectiva feminista ao anarquismo, num tempo em que a ação e a importância da mulher ativista eram apagadas ou desconsideradas, como infelizmente ainda acontece, mesmo entre libertários. (…) A presente antologia de inéditos em língua portuguesa proporciona ao potencial leitor a oportunidade de (re)conhecer a essência da sua obra, através de um conjunto de textos — ensaios, poemas e um conto — escritos entre 1890 e 1912, que incidem sobre diversos temas e refletem, no fundo, as suas preocupações como mulher e ativista. Lê-la é dar dignidade a uma vida passada em plena revolta contra o capitalismo, o Estado, o consumismo e a autoridade.
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