Temos usado durante muito tempo o formato papel e ele tem que ser reestruturado, tínhamos que pensar bem a necessidade atual e como tinham que ser os artigos em tempos onde a comunicação cada vez está mais midiatizada, acelerada e sem substância. Não queríamos manter nossa folha apenas como uma teimosia e que era uma voz no deserto. O periódico “Anarquía” conta sobretudo com o olho a olho de muitxs compas em todo o território que o entregam em mãos e que fazem carne o que dizem suas páginas. Confiamos nisso, no olho a olho, nas relações recíprocas, no companheirismo e no enfrentamento das coisas.
Finalmente, decidimos que o formato papel continua sendo importante e que podíamos assumir o custo monetário de lançá-lo. Oxalá a experiência de leitura do periódico se oponha ao tempo do consumo fugaz atual descartável. Não pretendemos muito, exceto continuar com o apoio e a reflexão para uma vida mais livre, sem poder, sem imposição de nenhum tipo e baseada na criatividade e o jogo. Confiamos na revolta e nas possibilidades de generalizar uma necessidade, quase de sobrevivência hoje e dia de um mundo onde as possibilidades se ponham em comum sem as potencialidades de ninguém. Nos fazemos responsáveis por uma história de luta de milhões contra o poder, com qualquer uma das suas formas. São possíveis sociedades assim? Vamos tirar o que impede e vamos ver. Não existe vida livre se não se enfrenta responsavelmente a miséria atual, o capital e a hierarquia que moldam todas nossas relações. Não haverá relações apaixonantes e recíprocas se não combatemos o capital, não haverá possibilidades de criar novos mundos se o dinheiro e o lucro seguirem sendo os motores de todos os laços e não haverá nem mesmo um futuro possível se não pararmos a máquina que coloca contra a parede o planeta. A luta contra toda opressão é aquela que nos opõe ao patriarcado, ao racismo e toda máscara que assuma a opressão. Finalmente, o que distingue o rebelde do anarquista? Sua busca para potencializar a raiva em projetos concretos de luta.
A red-ação.
periodicoanarquia.wordpress.com
Tradução > keka
agência de notícias anarquistas-ana
Goze.
Quem sabe essa
é a última dose?
Millôr Fernandes
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!