A sombra de Gustave Courbet segue planando sobre boa parte da historiografia bem pensante. Artista revolucionário, pintor realista comprometido sem rodeios com a Comuna de Paris, seu trabalho criativo — a serviço da causa dos explorados, dos marginalizados, dos trabalhadores — sempre resultou incômodo para os artífices do cânone da história da arte. Se uns lhe atribuem pouca qualificação intelectual e outros reduzem seu papel a mero cronista da rebelião do lúmpem, neste pequeno ensaio Martín Paradelo dá conta da singularidade, e radicalidade, da proposta estética do pintor francês, enraizada nas correntes de pensamento libertárias que despontavam em seu tempo.
Paradelo Núñez, Martín (Barco de Valdeorras, Ourense, 1981) é doutor em História da Arte pela Universidade de Santiago de Compostela com a tese“La representación de los espacios suburbanos en el cine ficcional europeo tras la caída del Muro de Berlín.” Autor dos ensaios “Con sumo control. Deseo, consumo, control, dominación” (Piedra Papel Libros, 2015) e “La imagen en el retrovisor” (Ellago Ediciones, 2015). Prefaciou de obras de Margareth Rago ou Joseph Déjacque. Também publicou diversos artigos na revista de pensamento libertário Estudios, da qual foi membro de seu Conselho de Redação. Seu último artigo, publicado junto a Carlos Criado na revista Crítica Urbana, é “Herramientas políticas de control urbano.”
Gustave Courbet. Una pintura de clase
Martín Paradelo
ISBN: 978-84-949597-0-7
72 págs.
5.5 €
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agência de notícias anarquistas-ana
Flauta,
cascata de pássaros
entornando cantos úmidos.
Yeda Prates Bernis
Esses racistas de merda estão em todos lugares. Felizmente o antifascismo também se faz presente em toda parte!
Caraca, muito daora! Não sabia MESMO disso!
Este e outros textos do mesmo autor podem ser encontrados aqui: http://oabutre.noblogs.org/
Insisto! Não há teatro anarquista. A forma teatro anarquista é uma contradição nos termos. Quanto muito há teatro produzido por…
boa tradução! abs!