Os governantes têm o poder de nos separar, interromper nossas comunicações, nos isolar e nos bloquear. Um exército de policiais, promotores e juízes está sempre pronto para roubar nossa liberdade. Isso aconteceu recentemente em Hamburgo, quando três companheiros foram levados para a delegacia após uma operação noturna de vigilância policial e dois deles permaneceram sob custódia desde então.
Mas qual é essa liberdade que temos? Em um mundo onde os dispositivos tecnológicos estão conosco o dia todo. Facebook, Instagram e muitos outros aplicativos de smartphones nos dão a ilusão de que o envio contínuo é um pré-requisito para a participação social. Onde toda emoção, mensagem e ação se tornam uma mercadoria a ser explorada. Onde algoritmos e inteligência artificial determinam nossas necessidades e cliques e curtidas definem nossas personalidades.
Não nos tornamos prisioneirxs, condenadxs a ocupar nosso lugar na teia tecnológica que se estende ao nosso redor?
Embora possam ser paredes que nos separem das pessoas na prisão, são as torres de comunicação, os cabos de fibra ótica, os chips e os sensores que nos impedem de realmente interagir umxs com xs outrxs. Portanto, devemos fazer tudo o que pudermos para destruir essas prisões tecnológicas.
Como uma pequena contribuição para isso, colocamos fogo em uma torre de comunicações na Avenida Buschkrugallee em Neukölln [distrito de Berlim] em 02 de agosto usando artefatos incendiários. Com essa ação, fomos capazes de interromper suas comunicações e sabotar o fluxo de bens e dados que mantém a regra capitalista em funcionamento e possibilita sua insanidade tecnológica.
Nossos corações ardentes estão com o Drei von der Parkbank (os três do banco do parque) e Loïc em Hamburgo, bem como com xs anarquistas da Suíça, que estão na prisão ou estão em fuga por causa de uma torre de comunicações incendiada. Você não está sozinhx!
Fogo e chamas para a sociedade carcerária!
Liberdade para todxs xs presxs!
Tradução > keka
agência de notícias anarquistas-ana
A sensação de tocar com os dedos
O que não tem realidade –
Uma pequena borboleta.
Buson
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!