Na tarde da sexta-feira, 16 de agosto, as ruas de Zamora acolheram a atividade cultural “Um passeio libertário. Percurso caminhando pelos lugares emblemáticos do movimento libertário histórico zamorano”.
Foi um ameno passeio, rememorando os lugares urbanos onde o anarquismo e o movimento obreiro deixaram sua marca na história e nas pessoas de Zamora. Visitaram suas ruas, sedes e edifícios, rememorando greves, escritos, ofícios, ou suas criações literárias, assim como seus nomes e as propostas que desenvolveram para tentar melhorar a sociedade. Um divertido percurso entre histórias e vivências, guiados por especialistas nesta pesquisa.
Atenderam ao chamado um bom grupo de interessados, desejosos de conhecer a história ácrata zamorana, recordando destacadas figuras históricas como: Visitación e Baltasar Lobo, Agustín García Calvo, José Durán, Jacinto Torhyo, Palmira San Juán, Antonio Vara Calvo, os irmãos Lobato Quevedo, José López Martín ou José Justo Bruňa.
Além dos movimentos libertários na cidade, se repassou brevemente a força de sua gente no mundo rural, por exemplo: entre os obreiros da construção da via-férrea nos túneis sanabreses nos anos 30, na obra do Salto del Esla ou nos trabalhadores do viaduto Martín Gil; assim como a força sindical em algumas localidades tais como Villalpando, Losacio de Alba, Requejo, Lubián, Vigo de Sanabria ou nas partidas do maquis anti-franquistas.
O ato terminou junto ao monólito do parque de Olivares, onde se homenageou os represaliados pelo franquismo, tocando umas peças musicais o cantautor Buterflai.
A iniciativa partiu da organização do XII Encontro do livro de Salamanca, interessado em divulgar nesta edição a tradição libertária zamorana, mediante uma divertida atividade informativa.
Fonte: https://www.cnt.es/noticias/paseo-libertario-por-zamora/
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Teu azul profundo,
nos olhos do cristal tímido,
cintila o mundo
Fred Matos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!