Durante o séc. XX, os fascismos assombraram a Europa e as ditaduras multiplicaram-se em grande parte da América Latina. Hoje, em pleno séc. XXI, aquela besta que acreditávamos desterrada para sempre, não só ressurgiu, como saltou fronteiras, espalhando-se pelo mundo inteiro. Nutriu-se das desigualdades trazidas por uma crise interminável e cresceu cada vez que os poderosos se sentiram fortes e se desligaram de toda a atadura democrática. A imposição esmagadora das políticas neoliberais deu-lhe novo alento, ressuscitando o espírito de antemão, engendrando os neofascismos de hoje!
Que diferenças podemos assinalar entre as formações e ideologias fascistas e a ultra-direita atual? Estamos transitando, ainda que com diferentes centros e modulações, o mesmo caminho funesto que tomou a Europa décadas atrás? Há paralelismos entre as práticas de alguns governos na América e as que parecem afiançar-se na Europa? Os interrogantes amontoam-se, mas há uma questão que determinará o futuro: como derrotar a besta de uma vez por todas? Hoje, como ontem, é imprescindível instruir-se, organizar-se e resistir, mas mais necessária é a elaboração de propostas alternativas para não repetir a barbárie.
Neofascismo. La bestia neoliberal
Adoración Guamán, Sebastián Martín, Alfons Aragoneses
Siglo XXI de España Editores, Colección Ciencias sociales, 1274. Madrid 2019
288 págs. Rústica 22×14 cm
ISBN 9788432319617
18,00 €
Tradução > Ophelia
agência de notícias anarquistas-ana
Sem espantalhos
banquete de passarinhos
o velho pomar.
Jorge Lescano
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!