[Argentina] Equador entre Bakunin e Borges

A revolta popular no Equador se pode analisar desde diversas perspectivas. De nossa parte à luz dos acontecimentos evocamos a figura do revolucionário anarquista Mikail Bakunin, porque sustentava que as e os oprimidos não devemos aceitar a dominação e a exploração. Bakunin proclama a necessidade de organizar a revolta.

No Equador, o levante contra o governo de Lenín Moreno mostrou uma vez mais que, como assinalava Albert Camus, “Os povos se rebelam por cansaço ou por asco.”

Efetivamente, a dinâmica do capitalismo nunca consegue o controle total, mais além da hegemonia material e simbólica que exercem o Estado e o capital. Por outro lado, as figuras presidenciais são só as caras visíveis dos poderes reais.

Se estivesse vivo Jorge Luis Borges poderia agregar muitos capítulos a sua História Universal da Infâmia (1935).

Protagonistas sobram nas diversas latitudes.

Carlos A. Solero

Segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Tradução > Sol de Abril

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