Nesta sexta-feira (18/10) completaram-se cinco dias consecutivos de protestos em Santiago contra o aumento do preço do bilhete de metrô, o principal meio de transporte público na capital chilena.
Milhares de pessoas se reuniram no fim da tarde desta sexta em metrôs de Santiago para protestar contra o aumento das tarifas do transporte público. Durante a manifestação, alguns jovens atacaram parte das estações, a polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo.
Manifestantes também levantaram barricadas em vários pontos de Santiago e enfrentaram a polícia. Na Plaza Itália, no Centro, e na frente do palácio de governo de La Moneda, encapuzados jogaram pedras e paus nos agentes das forças de segurança, que reprimiram os ataques com jatos de água e gás lacrimogêneo.
Manifestações começaram há quase uma semana
Os protestos começaram depois que o preço do metrô em Santiago passou a custar 830 pesos chilenos, cerca de R$ 4,80, se tornando um dos mais caros da América Latina, durante o horário de pico. Os preços para ônibus também aumentaram.
Trabalhadores, transeuntes e, principalmente, estudantes se organizaram e começaram a pular as catracas do metrô nos chamados “catracaços”, e os protestos se espalharam por toda a cidade.
Lei de Segurança do Estado
O presidente do Chile, Sebastián Piñera, invocou a Lei de Segurança do Estado do Chile como uma medida para controlar os protestos, e que pode render até 10 anos de prisão para os jovens acusados de desordem pública.
Fonte: agências de notícias
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Carlos Seabra
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!