Informe da Área da Baía da Califórnia Sobre as Recentes Ações Anticoloniais Contra uma Estátua de Cristóvão Colombo.
Da terra ancestral não-demarcada dos povos Ohlone e Miwok, na então chamada Área da Baía de São Francisco, agimos em solidariedade aos 500 anos de lutas indígenas por libertação contra o Estado patriarcal e supremacista branco. No domingo, 14 de outubro, foi descoberto que anarquistas foram para cima de uma estátua de bronze de 6 metros de Cristóvão Colombo, cobrindo-a dos pés a cabeça com uma tinta vermelho-vivo e cercado a base da estátua com as frases “Mate Todos os Colonizadores” e “Destrua Monumentos de Genocídio”.
No dia anterior ao Dia dos Povos Indígenas, Aaron Peskin, supervisor do parque, admitiu que este “polêmico vandalismo” foi visto por dezenas de pessoas que estavam na região para a Fleet Week (uma apresentação nacionalista do aparato imperial estatal) e a Parada da Herança Italiana, conectada a mesma organização que fundou a estátua do colonizador. Estátuas celebrando colonizadores continuam de pé em muitas cidades grandes em toda a América do Norte ocupada.
Devemos destruir monumentos de genocídio, ao mesmo passo que lembramos das atrocidades perpetradas e continuadas pelos colonos brancos nesta terra ocupada. A estátua coberta de tinta tem vista para a Ilha de Alcatraz, a qual foi recuperada há 5 décadas atrás em uma ocupação de 19 meses por membros do Movimento dos Índios Americanos, e está situada dentro do legado de uma rica história de lutas descoloniais na Área da Baía. Estamos inspirados a agir continuamente em solidariedade à permanente resistência indígena.
Se você é um colono vivendo na Área da Baía, doe para sogoreate-landtrust.com/shuumi-land-tax/. Vida longa à Resistência indígena!
Amor & Revolta.
Algumxs anarquistas
Tradução > A Alquimista
agência de notícias anarquistas-ana
A caminho da roça
Pela mata vou ouvindo
A cantiga do sabiá.
Alessandro Porfirio da Silva – 15 anos
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!