José tinha 25 anos e foi assassinado por militares em Curicó. Sua história não existe para a imprensa hegemônica do Chile.
Na imprensa hegemônica chilena, os mortos não têm nome nem história, os desaparecidos não existem e só lhes interessa as vitrines quebradas ou os edifícios queimados. A vida dos jovens assassinados por militares e carabineiros nestes dias de terrorismo de Estado, de toque de recolher e de caça, não lhes interessa.
Mas a nós sim, queremos saber quem eram, por que país lutavam, contra que se rebelavam. O rapaz da foto se chamava José Miguel Uribe Antipani, tinha 25 anos e um filho pequeno. Participava das manifestações em Curicó, quando um militar o alvejou.
José é um dos quarenta mortos somados pelo terrorismo de Estado de Piñera e seus carabineiros. É também por José e por seu pequeno filho, que os chilenos saem para lutar.
Revista y Editorial Sudestada
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Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Não é meia-noite
e as mariposas cansadas
já dormem nas praças.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!