[França] Vídeo | A antropologia anarquista, por Jean-Paul Demoule

A antropologia anarquista faz, através de seus estudos de casos concretos, a questão muito atual, senão aguda, do poder e das desigualdades, ou mais precisamente do seu controle e da sua recusa por um certo número de sociedades antigas ou recentes.

Se a antropologia social sempre foi percorrida por correntes, algumas por muito tempo dominantes (funcionalismo, estruturalismo, pós-modernismo), a antropologia dita anarquista conhece atualmente um certo sucesso, em particular junto ao público. Se essa corrente é hoje principalmente anglo-americana (Marshall Sahlins, James Scott, David Graeber), nós podemos remontá-la ao francês Pierre Clastres, prematuramente morto e também na Espanha a Alfredo Gonzalez-Ruibal, assim como na Alemanha a Christian Sigrist. Nos propomos nessa conferência a apresentar um pouco desses diferentes autores, e por outro lado mostrar os traços desta corrente, as sociedades sobre as quais eles se apoiam e, finalmente, as lições, otimistas ou pessimistas, que poderíamos tirar para o futuro das nossas próprias sociedades.

Jean-Paul Demoule, é professor emérito de arqueologia da Universidade de Paris I Panthéon-Sorbonne, membro honorário do Instituto universitário da França e antigo presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas Preventivas (INPAP), autor de Uma história das civilizações – Como a arqueologia balança nossos conhecimentos (2018 em colaboração) e Tesouros! As pequenas e grandes descobertas que fazem a arqueologia (2019).

Conferência gravada em outubro de 2019.

>> Veja o vídeo (01:37:03) aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=CINLQQG-r6E

Fonte: https://www.franceculture.fr/conferences/musee-du-quai-branly-jacques-chirac/lanthropologie-anarchiste?utm_medium=Social&utm_source=Facebook#Echobox=1571820708

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https://noticiasanarquistas.noblogs.org/post/2019/04/15/espanha-relancamento-fragmentos-da-antropologia-anarquista-de-david-graeber/

agência de notícias anarquistas-ana

Perto da janela
Sabiá cantarolando —
Hora de acordar.

Tabata Lemes Batistão, 14 anos