30 de outubro de 2019
A revolta tão esquiva que era, acabou por chegar.
O dia 18 de outubro foi um ponto de ruptura com a ordem social, o começo de uma revolta no nosso território, sem precedentes em tempos de democracia. Nós, enquanto anarquistas, não temos estado alheios a este contexto de luta – pelo que estivemos perto daquele mar de pessoas que se cansaram do repugnante poder e da miséria do capital que foram destruir, queimar, pilhar e sabotar sem líderes nem partidos.
Entre barricadas, caçaroladas, confrontos na cidade e nos nossos povoados, juntamos-nos à nossa gente e próximos, fartxs de políticos, mentirosos, gente da polícia, militares, assassinos e denunciantes. Hoje, todas as experiências que cada um ou uma tem vindo a acumular – na senda da luta anarquista – se revestem de grande importância para enfrentar este momento histórico junto às populações. A propaganda e a ação são necessárias para gerar mais revolta, elas não podem ser deixadas de lado.
Recordamos as pessoas mortas, encarceradas, torturadas e violadas por agentes assassinos a soldo do E$tado $hileno. Por todxs elxs – e por toda a vida de merda que nos impuseram – é primordial que a luta continue com força, determinação e entrega. No 13º dia de revolta social, continuamos em pé de guerra.
Tudo continua!
Enquanto houver miséria, haverá rebelião!
Grupo de Ação Anti-Autoritária
Pikumapu, Vale Central
Outubro 2019
Tradução > E.C.
agência de notícias anarquistas-ana
Céu de primavera
no jardim dorme a menina.
Qual a flor do sonho?
Anibal Beça
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!