Assassinatos, torturas, disparos contra manifestantes, prisões massivas arbitrárias…

Chile de Piñera, 30 anos depois de Pinochet! Com o apoio dos estados inglês, espanhol e francês!

Albertina Martínez Burgos, de 38 anos, fotógrafa e jornalista que cobria os protestos no Chile, foi assassinada em sua casa em 21 de novembro. Seus discos rígidos e todas as suas fotos desapareceram. Uns dias antes, Daniela Carrasco, “El Mimo”, artista de rua de 36 anos presente nas manifestações, foi encontrada pendurada em uma árvore depois de ser violada e torturada. Uma vez mais, as mulheres são particularmente vítimas da violência do aparato repressivo do Estado.

O número de manifestantes assassinados e assassinadas no Chile nas últimas semanas chega a dezenas e em milhares o número de feridos e feridas. E o presidente chileno ainda quer acentuar a repressão: quer que as forças militares tenham os meios providos pelo Estado de Sítio, sem sequer ter que tomar as medidas constitucionais necessárias para isso. Só fala de aumentar o número de soldados, dar mais recursos à polícia, fortalecer o sistema de inteligência, organizar a impunidade de todas as forças repressivas.

O presidente chileno acaba de anunciar que as forças repressivas que torturam e matam receberão “assessoramento profissional da polícia inglesa, espanhola e francesa”!

As organizações da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Luta:

Denunciamos, uma vez mais, a sinistra política do governo chileno, com seu cortejo de assassinatos, torturas, feridas, detenções arbitrárias, etc.

Solicitam às organizações sindicais, associativas e políticas da Inglaterra, Espanha e França que pressionem para que os Estados destes países deixem de colaborar com o regime chileno.

Reafirmam seu apoio aos e as manifestantes e grevistas durante a greve geral no Chile que começará amanhã, 25 de novembro.

laboursolidarity.org

Tradução > Sol de Abril

agência de notícias anarquistas-ana

pousada na lama,
a borboleta amarela,
com calor, se abana

Alaor Chaves