Este livro é o décimo segundo título da coleção Lmentales, embora inaugure a Série Internacionalistas que pretende resgatar a história do anarquismo fora das fronteiras da Espanha. Esta investigação de Jordi Maíz mergulha, com ousadia, na história pouco conhecida do movimento libertário armênio, uma história apaixonante e dolorosa, onde os caminhos do mundo eslavo e do Oriente Médio se cruzam:
O fato de que a história do mundo contemporâneo continue se movendo em torno dos antigos e novos impérios não é fruto do acaso, mas faz parte da política cultural das elites do que costumamos chamar de Ocidente.
Para lutar contra o esquecimento surge Ni zares ni sultanes. Anarquistas y revolucionarios del Cáucaso (1890-1925), um trabalho de investigação acessível para qualquer leitor ou leitora que nos mergulha na apaixonante história do quase desconhecido movimento anarquista da Armênio e sua relação com o anarquismo russo, búlgaro, francês etc.
Este trabalho é uma pequena história sobre os genocídios negligenciados. É também uma história da complexa relação do anarquismo do início do século XX com os movimentos de libertação nacional. Além disso, representa um testemunho dessa solidariedade que as fronteiras não puderam conter e que assumiu a forma de revistas, livros, associações, ações de luta etc.
Na metade do caminho entre o Oriente e o Ocidente, a vida dos e das anarquistas do Cáucaso nos oferece um legado indispensável para desenvolver ferramentas que nos ajudam a analisar nossa realidade e enfrentá-la na luta pela construção de um novo mundo.
Ni zares ni sultanes. Anarquistas y revolucionarios del Cáucaso (1890-1925)
Jordi Maíz
La Neurosis o Las Barricadas Ed., Colección Lmentales, 12. Madrid 2019
116 págs. Rústica 15×12,5 cm
ISBN 9788412134209
5.00€
agência de notícias anarquistas-ana
em nosso universo
breve, passa, com pressa! e
graça, a borboleta
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!