A seguir, palavras de um preso anarquista da revolta no Chile desde a penitenciária Santiago 1.
Um fraterno abraço cheio de cumplicidade para todes os que fazem, de alguma ou outra forma, parte desta incansável luta, a todas aquelas pessoas que de forma anônima saem ao confronto direto, sem medo e com o desejo de explodir tudo.
Desde o umbral onde o frágil da liberdade confronta com o desejo punitivo e flagelante, a subjetividade da ideia se torna carne viva frente ao carniceiro sistema, que busca apagar e depredar todo antagonismo nesta sociedade do espetáculo, de mercadorias e fetichismo.
Tive pelo menos a satisfação de golpear este sistema imperante e sua engrenagem voraz, onde qualquer um pode ver como uns poucos gastam inutilmente o suficiente para alimentar centenas de famílias, esta sociedade que permite a uns poucos monopolizar a riqueza social fomentando a miséria e a subalternidade.
Me declaro inimigo deste modelo e sua perpetuidade irrefutável, de seus dogmas e cadeias morais, que perseguem diariamente nosso ser / existir e não deixa lugar à liberdade nem à espontaneidade, limitando-nos a fazer parte da homogeneidade, transformando-nos em meros números dentro da massa.
Contra o extrativismo e o empobrecimento da terra e sua gente!!!
Liberdade a todes os preses!!!
Preso anarquista
Cdp Santiago 1.
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Longa chuvarada…
Nos matos e nas lagoas,
um canto de vida.
Humberto del Maestro
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!