Ainda em momentos nos quais a máxima social demanda confinar-se em casa e dedicar todo o tempo livre – quase inexistente antes de entrar a quarentena – ao ócio e ao lar, o mandato paralelo que faz eco, inclusive com maior força é: “…mas não deixes de produzir”.
Isto reflete que os forçosos “slogans”, que as classes eternamente privilegiadas repetem sem cessar, como mostra de sua filantropia e correção política, não são mais que gritos desesperados a que não abandonemos o andaime de produção capitalista.
Onde nós vemos mães, irmãs, companheires ou vizinhos, eles vêm força de trabalho; onde vemos gente que necessita adquirir alimentos para subsistir, eles vêm potenciais consumidores; onde vemos perdas humanas irreparáveis, eles vêm frias cifras, erros dos quais necessitam desfazer-se; onde vemos avôs portadores de sabedoria, eles vêm zangões do favo de ouro que representa o seguro social.
Rechaçando a probabilidade de algum messias que nos salve, o caminho fica claro:
Sustentar-nos mutuamente!
Ação Antifascista Equador
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Perto da janela
Sabiá cantarolando —
Hora de acordar.
Tabata Lemes Batistão, 14 anos
UM ÓTIMO TEXTO!
COMO FAZ FALTA ESSE TIPO DE ESPAÇO NO BRASIL. O MAIS PRÓXIMO É O CCS DE SP!
ESSE CASO É O CÚMULO DO ABSURDO! A JUSTIÇA ESPANHOLA NÃO TENTA NEM DISSIMULAR SEU APOIO AO PATRONATO, AO FASCISMO!
Excelente
Esquerdistas não são anarquistas. Lulistas muito menos. Uma publicação desacertada que não colabora com a coherencia anarquista.