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Ainda que nos últimos anos tenham pensado nas mulheres como sujeito histórico, os estudos seguem tentados em apresentá-las com um tratamento vitimista. E já não se trata de que isso seja falso, que as mulheres – e, neste caso, as trabalhadoras – conseguiram vitórias, ainda que parciais, mas vitórias, mas que nestes tempos tão complicados é necessário recordar que o desenvolvimento do movimento feminista se deve graças às lutas de nossas antepassadas que, longe de limitar-se ao papel que lhes conferia uma sociedade misógina, se bateram por seus direitos, sabendo mobilizar-se e organizar-se.
O presente estudo parte de um marco provinciano – o que oferece a então província de Logroño, hoje Comunidade Autônoma de La Rioja – com a ideia de que são precisamente estes contextos, nos quais se supõe que nunca acontece nada, os que oferecem um palco privilegiado para poder apreciar as mudanças sociais, políticas e culturais.
Aleix Romero Peña (Logroño, 1984). Depois de seus estudos secundários e universitários, finalizados com Menção Honrosa e Menção Honrosa ao Melhor Expediente Acadêmico – Prêmio Fim de Carreira segundo a nomenclatura da Universidade de La Rioja -, conheceu alguns dos rostos mais escuros do mundo acadêmico enquanto cursava sua pós graduação. Doutorado finalmente com uma tese que analisa a tantas vezes mal interpretada Ilustração espanhola, centrando-se na figura de Mariano Luis de Urquijo (1769-1817), na atualidade trabalha como professor interino em diversos institutos riojanos, ao mesmo tempo que colabora com meios alternativos como El Salto. Crê que a militância – em seu caso, na Confederação Nacional do Trabalho – não impede que um historiador realize um trabalho sério e rigoroso, sempre que mantenha uma distância com seu tema de estudo e que não trate de enganar ninguém.
Mujeres trabajadoras a la conquista de sus derechos
(La Rioja, 1860-1936)
Aleix Romero Peña
Col. Mujeres, 4
Madrid, 2020
ISBN: 978-84-946807-8-6
312 págs. PVP: 17 euros
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
Saudosa de ti
caminho só pela rua.
É noite de estio.
Fanny Dupré
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!