A/o professor/a é um/a egoísta! Só olha para o seu próprio umbigo! Não reflete, nem questiona sua prática. Quando as crianças “fracassam” na escola, a/o professor/a não cansa de patologizá-las e puní-las, com toda a sua arrogância e desprezo. É tão egoísta, que em tempos de pandemia global, grita: “a educação não pode parar!”, apenas pensando na salvação de sua imagem de “boa/m samaritana/o” e na administração de sua carreira pessoal.
Seu egoísmo a/o faz hipócrita. A/o professor/a se diz preocupada/o com a aprendizagem de sua/eus aluna/os, mas na verdade, só deseja se livrar, o mais rápido possível, de sua carga horária, imposta a ela/e pela/os governadoras/es, que também são egoístas e hipócritas! Com o isolamento social, listas de exercícios, resumos, e outras atividades “criativas” não presenciais estão sendo computadas como horas-aulas. Isso tem entupido a/os estudantes com atividades que buscam avaliar conteúdos que nem sequer foram ministrados. O percentual de estudantes que entregam tais atividades serve para a/o professor/a comprovar seu compromisso com a educação. Por outro lado, a falta de estrutura e acesso às tecnologias e à internet para toda/os a/os aluna/os da rede pública estadual, atesta o desinteresse da/os governadoras/es pela instrução de sua/eus cidadã/ãos. Patético!
Mas por traz do discurso que urge que “a educação não pode parar”, proferido por inúmeras autoridades educacionais em um ano letivo perdido, interesses ocultos estão em jogo: a ganância dos atuais governos pela (re)eleição, o cumprimento da carga horária da/os professora/es… Em resumo, toda a “riqueza” gerada pela mercantilização do ensino-aprendizagem nas sociedades atuais. Por esses e outros motivos, quem faz a escola estatal/burguesa reluta em admitir que o ano letivo está perdido e que toda/os ela/es são egoístas e hipócritas.
Henri Roorda, um crítico da educação tradicional, certa vez afirmou: “O pedagogo não ama as crianças”.
Rodrigo Balza Moda
Professor anarquista
agência de notícias anarquistas-ana
O gato no cio
mia e remia
canta ao desafio
Eugénia Tabosa
Sou professor da rede pública de MG e sou tratado como lixo pelo governo. Agora além de ter que aturar liberal falando bosta tenho que receber pedradas da esquerda também. Esse texto me ofendeu pessoalmente e só pode ter sido escrito por quem não tem o menor contato com a realidade docente. Criticar sem propor soluções é fácil de mais e construir Anarquismo desse jeito é impossível.
Alienado/a é quem adere ao engodo do EAD – proposto pelos governos apenas para “mostrar serviço” – e assim contribui para firmar a argumentação enganosa de que este ano letivo está sendo “normalizado” para toda/os quando, na verdade, o que ocorre é o aprofundamento da velha desigualdade de acesso à educação que exclui a juventude das periferias, pela adoção do “ensino remoto”. Não à toa que o Ministro da Educação pôde sugerir que seria possível realizar o ENEM este ano sem prejuízo para nenhum/a candidata/o pois, com o empenho da/os professora/es, o ano estaria sendo “normalizado” para toda/os pela adoção do “ensino remoto”.
O EAD nao é obrigação legal da/os professora/es, muito pelo contrário, pois constitucionalmente o que se determina é que mais da metade dos alunos tenham acesso à educação presencial e, se a/os professora/es não fossem tão subservientes e nem se preocupassem apenas com suas próprias famílias, poderiam, com pleno suporte legal, se rebelar contra esse engodo!
Ah, e outra coisa: anarquismo não é esquerda e nem direita, é anti (an) governismo (arquismo)!
O anarquismo no Brasil é assim mesmo Domingos,babacamente patético,sou professora de matemática e sofri as mesmas babaquices apontadas em seu comentários. Mas o anarquismo no Brasil é assim, Babaca.
Como os anarquistas,os 99%,vivem dissociados da vida real,não fazem ideia de como trabalhamos e vivemos nesta profissão,fazem coro com os opressores. Boa parte dos anarquistas,se não a maioria,vive dos mesmos privilégios que juram querer derrubar. Conheço alguns pendurados na renda dos pais,surfando no estilo anarquista de viver,mas é apenas fachada.
Os grupelhos são como seitas pentecostais,se você não adota o credo será cancelada,não sem antes sofrer as piores atrocidades,o que aconteceu comigo e com minha namorada diversas vezes
Anarquista no Brasil é uma combinação de nocividades tão grandes que minas e monas,e a gente negra, preferem distância.
Fui cancelada em grupos do Telegram por pensar diferente,se você não é o dono do canal é manada,e mesmo assim tem de render algum boquete aos chefes,do contrário não serve nem como seguidor.A censura de pensamento come solta, o Delete é a tecla mais usada.
Como pessoa LGBT+ cansei de ver e denunciar práticas e assédios,e por inúmeras vezes fui cancelada nestes mesmos coletivos.
O que de verdade existe é o Anarquismo Babaca,ele não tem vínculos com a vida real,não tem teoria e nem prática,é inútil.O Vantiê é apenas um exemplo moderado que existe no anarquismo babaca brasileiro dominante.
Tem gente decente e séria? Até tem mas são poucas e se distanciaram do dito anarquismo de que falamos.
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O texto erra pela generalização. Mas veja, fala-se do professor, ou seja, de um cargo em que a pessoa é investida. Estou professor, é o meu trabalho, onde retiro meu pão. Mas é mesmo uma preocupação geral as crianças e alunos em geral ou como se saem na demandas escolares? Há um conjunto de coisas que deve-se levar em conta sobre a educação remota. Entre essas a falta de condições reais par todos, seja de acesso à tecnologia, seja de lugar em casa com as mínimas condições para a tarefa escolar.E ainda que supostamente se tenha o acesso, na maioria das casas há apenas um computador para servir a família toda. Mesmo o professor, ao ter de fazer trabalho remoto, está, em teoria, com os mesmos problemas. Particularmente as mulheres, que tem uma segunda tarefa imposta pela falta de divisão das responsabilidades do lar com o Homem. Tem de atender a todos os filhos enquanto trabalha. Concomitantemente, o trabalho do professor de oito horas passa a ser 24 horas. O trabalho remoto estende a jornada de trabalho e retira da vida livre de trabalho o tempo necessário para si.
O que discordo do texto é a acusação. Adjetivar não ajuda em nada. E, de resto, o egoísta, pensaria em si e veria que o trabalho remoto é ruim para si porque toma todo o tempo que antes estava a disposição da vida, dos filhos, da família. Também é ruim generalizar achando que os anarquistas todos estão em uma classe social determinada e não tem relação com a vida. Essa é a posição da direita, dos comunistas, que em troca do achincalho aos anarquistas, ambos, pregam ditaduras ou aplicam o neoliberalismo capitalista, no qual o trabalho remoto é bem vindo, porque estende o tempo de trabalho, dá aos pobres acesso e qualidade ruins de educação e diminui os custos operacionais. O trabalho remoto também evita a socialização, a troca, desprepara para a crítica e a troca de posições divergentes. Então, eu como professor, retirando a adjetivação desnecessária, considero que o trabalho remoto não deve ser visto como solução nem temporária para a situação atual. Como trabalhadores, como explorados pelo sistema político e pelo capital, penso que devemos pensar e reorganizar os calendários, discutir melhor outras soluções momentâneas e fincar pé na manutenção do ensino presencial. A educação tecnológica é bom para os grandes negócios das grandes empresas de comunicação, que sem escrúpulos algum, cobra cara ppelo serviço que oferece, em meio à falta de dinheiro para as necessidades mais básicas da população. Quem sai lucrando é o capital, quem perde são os alunos, os pais , os professores e toda a comunidade pobre no Brasil.