Militante do Partido “Socialista” do Chile e Deputado no Congresso Nacional, durante o governo da Unidade Popular foi membro do GAP (Grupos de Amigos Pessoais), trabalhou na área de inteligência e segurança, exilado no México após o golpe de Estado de 1973. Conhecia perfeitamente o funcionamento, a estrutura e as motivações das organizações que lutaram contra a ditadura.
Em 1991, após a Concertação (DC-PS-PPD), criada por decreto “o escritório” (atual Agencia Nacional de Inteligência-ANI), um órgão de contra-espionagem, formado por ex-agentes da CNI e informantes militantes e ex-membros de partidos de esquerda, cuja tarefa era neutralizar, desmantelar e eliminar as organizações revolucionárias da esquerda, Marcelo Schilling foi seu secretário, com Mario Fernández como presidente e Jorge Burgos como
Entre 1992 e 1993, ele dirigiu o Conselho de Segurança Pública, cujo objetivo era desmantelar os grupos ativos da esquerda.
Por ordem de Marcelo Schilling, dezenas de combatentes foram covardemente e a sangue frio assassinados, homens que haviam lutado de frente contra os esbirros da ditadura, jovens como Mauricio Gómez Lira, que foi baleado nove vezes e terminou com dois tiros na cabeça; José Miguel Martínez Alvarado, foi baleado 11 vezes no corpo e terminou com dois tiros na cabeça; Pedro Ortiz, foi baleado 15 vezes no corpo e também terminou com dois tiros na cabeça. Os três foram desarmados e feridos quando foram executados no meio da via pública, e ainda ocorreu muito mais.
Durante o governo do neoliberal autocrata de Ricardo Lagos, ele foi “recompensado” por seu trabalho obscuro, e foi nomeado embaixador chileno na França.
Hoje ele declara abertamente que não se arrepende de seus crimes e, além disso, afirma que o faria novamente, e que o Chile deveria agradecer-lhe pela democracia que tem.
NÃO ESQUECEMOS.
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura
Sexta-feira, 15 de maio de 2020
Tradução > Liberto
agência de notícias anarquistas-ana
Às dez da manhã
O cheiro de eucalipto
Atravessa a estrada
Paulo Franchetti
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!