Em meio à crise da saúde, a população continua a tomar às ruas e esquinas porque a vida está impossível e a situação é insustentável. As contradições já são visíveis e inegáveis: a fome, o medo, a repressão, a desigualdade não mostram mais uma máscara e foram reveladas. Ao fim, como no dia a dia que historicamente o capitalismo nos oferece, não deixando mais destino para os pobres que a vida ou a morte. Resumidamente, continuaremos impávidos vendo como eles nos matam de fome ou de doença?
Que o medo não nos paralise e que o lamento não nos infecte. São tempos de luta e solidariedade. Devemos continuar levantando panelas comuns [cozinhas sociais] e pontos de encontro, mas devemos politizar essas instâncias com propaganda para que elas não caiam na mera “caridade popular”, devemos agitar, trabalhar e traçar os caminhos e as propostas para construir organização e preparação para deixar o terreno das explosões e passar de uma vez por todas ao da insurreição popular, a única solução para conquistar a dignidade desejada que ansiamos e merecemos.
Que as ruas continuem pipocando até que tudo exploda e vamos de uma vez por todas em busca não de migalhas, mas em busca de tudo para todos e todas, mas sem nossos carrascos, pois não há vida enquanto existirem.
MORRER LUTANDO, DE FOME NEM CAGANDO!
Grupo de Propaganda Revolucionária – La Ruptura
agência de notícias anarquistas-ana
no mesmo banco
dois velhos silenciam
no parque deserto
Carol Lebel
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!