O mundo está entrando em uma crise econômica nunca antes vivida desde o início dos anos 1900. Estados com fundações já instáveis estão agora sem dinheiro ou apoio. Na Grécia, apenas nesta semana o novo partido nazista aparece no top 3 das principais forças políticas do país. Em contrapartida à resposta das administrações de direita à pandemia, 6% do país afirma simplesmente, a economia é preferível à morte.
O fim da economia de austeridade sempre foi destinado à guerra. Guerra contra seus detratores, não no exterior, mas em casa. Então, nessas semanas nós experimentamos:
• Detenções por colar cartazes.
• Detenções por existir [concentrar-protestar] fora de uma delegacia de polícia.
• Detenções por pendurar uma faixa.
• Prisões em massa por uma carreata.
• Deslocamento em massa de imigrantes para acampamentos [campos de concentração] em Victoria.
• Detenção em massa de pessoas solidárias em Victoria.
• Manifestação em Monastiraki respondida com pequeno exército de policiais.
O emprego da ofensiva direta dos estados contra detratores ativos não é surpresa. Não vamos esquecer a guerra política que estas semanas trouxeram:
• O sistema educacional se transformou em fábricas eficientes para produção de trabalhadores.
• Os direitos dos trabalhadores continuam sendo obliterados em todas as frentes.
• Aprovação de leis anti-refugiados destinadas a forçar a migração para a Europa central.
• Trabalhadores da saúde continuam sendo ignorados enquanto milhares de forças de segurança são contratadas.
A preparação mundial contra a sociedade civil começou antes da pandemia, com fé em uma economia que nunca vacilaria. Ridículo deles sim, mas não importa, o caminho a seguir exige um rompimento com o passado. Muito desse rompimento já está escrito. Acreditamos que, através do caos vindouro, surgirão formas de se viver que permitam que a existência floresça além das limitações atuais da vida sancionada pelo Estado. Em face com Golias, a positividade pode parecer questionável. Sugerimos dois pontos de contenção:
• Apoio inabalável à cultura subversiva em bairros contenciosos e antagonismo contra todos os servidores da ordem nesses espaços.
• Atividades projetadas para mostrar a fragilidade econômica do Estado, com riscos compreendidos e não desnecessários.
À medida que a raiva aumenta, os anarquistas lutam com muitos, o que iremos fazer, vamos dar o exemplo, uma clara ruptura com o passado.
Sábado, 20 de junho, os chamamos para apoiar os vários eventos ao longo do dia em Atenas e à noite em Exarchia. Sem fins, apenas o começo.
Para frente em direção a uma cultura de indivíduos antagônicos contra a sociedade, sua liberdade e fé a ordem. O ataque contra ela abre um caminho revolucionário para os perdidos e despossuídos.
Obsidiana
Fonte: https://athens.indymedia.org/post/1605859/
Tradução > A. Padalecki
agência de notícias anarquistas-ana
A lua crescente
Está arqueada —
Que frio cortante!
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!