Na noite de 24 de junho, anarquistas atacaram um depósito policial de motos em Marassi, Gênova. Pelo menos uma motoneta da polícia foi destruída e outras duas foram danificadas como resultado da ofensiva.
A declaração:
Ataque incendiário contra a polícia municipal de Gênova
Os danos da globalização também chegaram ao Ocidente e tivemos que lidar com isso diretamente. A reação certamente não foi na perspectiva de resolver as causas, mas em mais um rápido passo rumo ao progresso e à intensificação da dominação tecno-científica, transformação e rápida adaptação da lógica do autoritarismo e do lucro.
Mesmo em tempos de pandemia, o governo garantiu os negócios de empresas farmacêuticas e senhores da guerra. Através de políticas capitalistas, os estados continuaram a produção industrial em detrimento dos trabalhadores e as operações militares continuaram em detrimento de populações inteiras.
Mesmo no porto de Gênova, navios carregados com tanques e outros armamentos continuavam a transitar em direção aos Emirados Árabes.
O Estado deixou claro quais são seus interesses, longe das reais necessidades dos indivíduos e em continuidade à política tecno-industrial: imposição de tecnologias nocivas como 5G e controle social de massa (realizado com a militarização dos territórios, aceleração tecnológica e o uso de vários meios, como drones, GPS, lanchas, helicópteros e vários projetos “inteligentes”.
Tudo isso é imposto com a violência de seu corpo armado (polícia, carabinieri, exército) e é obtido também através da repressão, parcelamento social e isolamento de indivíduos; alarmados com a retórica de emergência e as obsessões de segurança normalmente usadas pelos países coloniais europeus. Os mesmos que tem acompanhado o fechamento das fronteiras e a gestão militar de outro “efeito” da globalização e da guerra, a imigração.
O capitalismo e o lucro dos patrões são o verdadeiro vírus desta sociedade. O governo e o Estado os defendem através da polícia, os assassinos de todos os tempos, prontos para reprimir o descontentamento e a rebelião hoje assim como amanhã, na crise econômica agora iminente.
Optamos por responder com ação direta ao que é opressivo a fim de ampliar as perspectivas do conflito e combater a lógica da recuperação reformista e a mediação política de “intervenção”. Esperamos um crescimento das lutas na continuidade do ataque.
Iremos mostrar solidariedade com as revoltas nas prisões italianas. Vingaremos as mortes durante os levantes, assassinatos, abusos, torturas e estupros praticados pela polícia em todo o mundo, dentro e fora dessas paredes.
Saudamos as recentes revoltas no Chile e nos Estados Unidos.
Enviamos nossa solidariedade aos anarquistas em julgamento após a Operação Scripta Manent, os quais queremos libertar. Todo o nosso amor vai para eles. Aos carcereiros todo o nosso ódio.
Um abraço fraterno de solidariedade aos camaradas anarquistas presos na última operação anti-anarquista “Bialystok” da ROS de Roma.
Solidariedade aos camaradas presos pela operação “Prometeu”, a Peppe, a Juan e a todos os prisioneiros anarquistas e revolucionários.
Viva a anarquia!
Tradução > A. Padalecki
agência de notícias anarquistas-ana
Quando é que você veio
Para junto de meus pés,
Oh, caramujo?
Issa
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!