“Historia del anarquismo en Rusia” é o décimo quarto título da coleção Lmentales (o terceiro da Série Internacionalistas). Este trabalho de Julián Vadillo Muñoz quer converter-se em uma rigorosa introdução ao apaixonante anarquismo russo. As figuras do anarquismo russo, o surgimento de novas organizações libertárias e a mudança de estratégias, suas relações com outros movimentos de caráter revolucionário, seus debates, se sucedem neste texto pensado tanto para os leitores ou leitoras que queiram aproximar-se pela primeira vez da história do anarquismo, como para quem já tem amplos conhecimentos na matéria:
Muitos povos se consideraram excepcionais. Alguns, inclusive, viram a si mesmos como os escolhidos, mas é preciso reconhecer que não há nada menos único que considerar-se único. Apesar disto, parece certo que poucos territórios foram testemunhos de uma história tão apaixonante como a Rússia: uma história de fome e revolta; uma história de ânsias de liberdade e, ao mesmo tempo, de totalitarismo; uma história, na qual, como diria um célebre escritor, cabem todas as histórias.
Essa é a terra dos czares, a que viu nascer alguns dos grandes inspiradores da Revolução e a uma parte das figuras mais relevantes das artes ocidentais, sempre entre o luxo imperial da aristocracia e a fome de um campesinato quase escravo. A Rússia foi a grande esperança dos que sonhavam com um mundo novo, mas acabou se convertendo em uma decepção traumática para essas mesmas pessoas. Seu papel foi fundamental na história do mundo contemporâneo, do mesmo modo que o anarquismo jogou um papel central na história da Rússia. Essa relação é o objeto central deste texto, que adentra na alma do sempre desconcertante povo russo.
Historia del anarquismo em Rusia
Julián Vadillo Muñoz
La Neurosis o Las Barricadas Ed., Colección Lmentales, 14. Madrid 2020
131 págs. Rústica 15×12,5 cm
ISBN 9788412134223
5 euros
Tradução > Sol de Abril
agência de notícias anarquistas-ana
cada haikai
uma nova peça
num quebra-cabeça sem fim
George Swede
Avante!
Obrigado, Mateus!
Incrível texto. O Nestor não conhecia. Bravo!!
Tradução ruim para o título... No texto - se não nesse, no livro - ele faz uma distinção entre shit…
tmj compas! e que essa luta se reflita no bra$sil tbm!